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48% das empresas não aguenta mais de dois meses sem liquidez adicional

Inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Banco de Portugal (BdP).
21 Abr. 2020
48% das empresas não aguenta mais de dois meses sem liquidez adicional
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48% das empresas que responderam ao inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Banco de Portugal (BdP), que acompanha o impacto da pandemia na economia, referem que não terão condições financeiras para se manterem abertas por mais de dois meses, caso não tenham medidas adicionais de apoio à liquidez. Ainda assim, para já, apenas 3% das empresas despediu ou não renovou contratos, tendo a maioria aderido ao lay-off.  ...
48% das empresas que responderam ao inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Banco de Portugal (BdP), que acompanha o impacto da pandemia na economia, referem que não terão condições financeiras para se manterem abertas por mais de dois meses, caso não tenham medidas adicionais de apoio à liquidez. Ainda assim, para já, apenas 3% das empresas despediu ou não renovou contratos, tendo a maioria aderido ao lay-off. 

Os resultados do segundo inquérito, que abrange a semana passada e 5,8 mil empresas representativas do tecido empresarial, foram divulgados esta terça-feira. "48% das empresas referiu só conseguir manter-se em atividade até dois meses sem medidas adicionais de apoio à liquidez, sendo que 10% reportaram não ter condições para se manter por mais de um mês”, lê-se no destaque, onde se refere que as empresas com mais limitações são as micro ou de pequena dimensão e principalmente as que estão no setor do alojamento e restauração.

Estes números refletem a fragilidade que existe em determinadas empresas, em especial nas que têm uma dimensão menor e que estão em setores mais afetados pela crise pandémica. Mais de metade das empresas micro ou pequenas assumem que não aguentam mais de dois meses. Por outro lado, apenas 28% das grandes empresas inquiridas não consegue aguentar mais de dois meses.
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