Para avaliar os impactos da crise da saúde no setor do pós-venda, a organização profissional CNPA-Solware, realizou um estudo entre um painel de 1.133 oficinas mecânicas e 517 de carroçaria (80% agentes de marca, 20 % de MRA). Os primeiros resultados anunciavam uma queda de 18% na atividade das oficinas no primeiro semestre de 2020. No final de setembro, os números atualizados apontam para uma redução global de 11,4%. Essa queda...
Para avaliar os impactos da crise da saúde no setor do pós-venda, a organização profissional CNPA-Solware, realizou um estudo entre um painel de 1.133 oficinas mecânicas e 517 de carroçaria (80% agentes de marca, 20 % de MRA). Os primeiros resultados anunciavam uma queda de 18% na atividade das oficinas no primeiro semestre de 2020. No final de setembro, os números atualizados apontam para uma redução global de 11,4%. Essa queda é idêntica à observada em agosto de 2020. Obviamente, os resultados variam de acordo com o perfil das empresas. No entanto, a tendência é, na melhor das hipóteses, para a estabilidade, na pior, para uma desaceleração, e não permitirá compensar as perdas devido ao confinamento. Para a carroceria, a queda chegou a 15,2%, leve melhora em relação a agosto (-16,3%). "Esta é uma melhoria mais ligada à faturação em peças do que a força de trabalho que está em queda, o que reflete claramente uma queda acentuada da atividade desde meados de setembro na carroceria (até -25 a -30% em alguns setores), o nível de pedidos de pintura caiu significativamente ", refere o comunicado. Do lado mecânico, o barómetro destaca uma variação geral de queda, com -10,7%. A faturação da força de trabalho atingiu -11,1% em setembro de 2020, quando havia recuperado para -4,5% no mês anterior. Assim, para o CNPA, o futuro parece negro: "As medidas de restrição ao trânsito (confinamento) e o prolongamento da paralisação de determinadas atividades que conduzem à redução da quilometragem percorrida (eventos, aluguer de veículos, etc.) deve continuar a pesar no pós-venda nos próximos meses ”. |
