A verdade sobre as vacinas

Como os casos estão aumentando exponencialmente, agora não é hora de ceder e começar a ir a restaurantes e bares nas áreas criticas. Sua saúde vale a pena; evite multidões e lugares onde não pode distanciar-se fisicamente. E use uma máscara quando for a qualquer lugar fora de sua casa e se tiver mais alguém em sua casa por qualquer motivo. Agora, de volta às vacinas. . .

Novamente, quero reiterar que as vacinas foram responsáveis pela eliminação de muitos flagelos humanos, incluindo varíola, sarampo, caxumba e difteria. No passado, essas doenças matavam centenas de milhares de crianças. Sabemos que, quando desenvolvidas, as vacinas funcionam; temos toneladas de evidências científicas para apoiar essa afirmação.

A Origem do Movimento Moderno Anti-Vacina 

Alguns anos atrás, dezenas de famílias pareciam ter problemas de autismo logo após seus filhos serem vacinados contra várias doenças da infância. Depois de muitos estudos em contrário, detalhando a ausência de uma correlação entre autismo e uso do conservante Thimerosal, a empresa concordou em eliminar esse conservante de suas vacinas. No entanto, ainda existe um segmento substancial da população que acredita firmemente que as vacinas são boas para todos os outros, mas não para si ou para suas famílias.

Há um ano, em uma pesquisa da Harris em nome da American Osteopathic Association, 45% dos 2000 entrevistados disseram "duvidar da segurança da vacina". Portanto, não é de admirar que, de acordo com um artigo no Boston Globe, 23% da população dos EUA não pretenda ser vacinada contra o COVID-19.

As vacinas contra a gripe sazonal são desenvolvidas com pelo menos um ano de antecedência - para dar aos fabricantes tempo para fabricar e distribuir o produto. Historicamente, o problema é que, no momento em que a vacina contra a gripe chega aos consultórios e farmácias, ela geralmente não é 100% eficaz. Segundo o site do Centers for Disease Control (CDC.gov) nos últimos três anos, a vacina contra a gripe foi apenas entre 29 e 40% eficaz. O vírus da gripe havia mudado. Se você chegasse à conclusão de que eu, como 63% da população, decidi não receber a vacina contra a gripe, você estaria certo. Minha decisão é baseada unicamente na eficácia da vacina - ou melhor, na falta dela.

De acordo com estimativas do ScienceAlert.com, para impedir a propagação do vírus, entre 50 e 70% da população dos EUA precisará desenvolver imunidade ao COVID-19 - tendo a infecção ou recebendo uma vacina. Presumindo que essas estimativas estejam corretas, quase o dobro dos cidadãos dos EUA precisariam optar por receber uma vacina COVID-19 do que aqueles que atualmente optam por ser vacinados contra a gripe sazonal (apenas 37% na temporada 2017-2018).

Mas o COVID-19 é diferente; não é a gripe sazonal. As taxas de mortalidade são muito diferentes; a taxa de mortalidade para a gripe sazonal é de 0,1% (nos EUA) e a taxa de mortalidade estimada para o COVID-19 é de 5,0%* nos EUA e no mundo. Sim, eu sei que a gripe sazonal também mata pessoas. Mas o COVID-19 mata 50 vezes mais pessoas e, enquanto causa estragos no corpo humano, as pessoas sofrem muito - e sem poder ter suas famílias presentes para cuidar delas. Segundo, algumas pessoas ficam com danos permanentes por esta temida doença. E terceiro, a gripe sazonal não sobrecarregou nosso sistema de saúde. No entanto, esse não é o aspecto mais convincente para mim. Por causa de todo o rastreamento rápido da vacina que escrevi na Parte 2, o tempo entre a identificação do genoma, o teste e a administração foi reduzido. O que geralmente nos levou um ano será uma questão de meses. Sim, pretendo tomar a vacina COVID-19, quando estiver disponível.

Levará tempo para que a vacina COVID-19 aprovada seja feita em doses suficientes para cobrir trabalhadores não essenciais e pessoas que não estão na linha de frente. Meu melhor palpite é no primeiro trimestre de 2021. Sei que isso significa muitos meses de medo e incerteza para a maioria de nós, mas, realisticamente, é quando acredito que a vacina estará disponível para os cidadãos comuns. NB: Espero ter sido muito conservadora e que venha no outono, mas acho que não.

Não é de surpreender que o vírus COVID-19 já tenha sofrido uma mutação; o vírus original da China não é exatamente o mesmo vírus detectado na Europa e, posteriormente, nos EUA. Na próxima semana, decodificarei os detalhes e o que essa mutação significa para nós.

* Observe que não há como calcular as taxas reais de mortalidade por COVID-19 nos EUA e em outros lugares, porque o número de casos (incluindo aqueles não diagnosticados) e o número real de mortes pela doença são desconhecidos. Acredita-se que houve muito mais mortes relacionadas ao COVID-19 do que as relatadas.