A presidente do Banco Central Europeu advertiu hoje que não é aconselhável "retirar prematuramente os estímulos monetários na Zona Euro" porque a elevada inflação atual vai diminuir. Christine Lagarde acrescentou que, quando terminar a situação de emergência pandémica, "será importante que a política monetária, incluindo a compra de ativos, apoie a recuperação e o regresso sustentado da inflação” ao objetivo de 2%. Em...
A presidente do Banco Central Europeu advertiu hoje que não é aconselhável "retirar prematuramente os estímulos monetários na Zona Euro" porque a elevada inflação atual vai diminuir. Christine Lagarde acrescentou que, quando terminar a situação de emergência pandémica, "será importante que a política monetária, incluindo a compra de ativos, apoie a recuperação e o regresso sustentado da inflação” ao objetivo de 2%. Em resultado da adoção de medidas de prevenção no âmbito do combate à pandemia, os transportes ferroviários de passageiros (-46%) e mercadorias (-6%) recuaram em 2020, na União Europeia, face ao ano anterior, com Portugal a registar, respetivamente, a sétima (41,7%) e a oitava (10%) maiores quebras, segundo o Eurostat. O gabinete europeu de estatísticas dá ainda conta que as despesas das famílias da União Europeia caíram 8% em 2020, uma queda "sem precedentes” que se deveu "aos efeitos da pandemia de COVID-19”. De realçar ainda que o Japão vai adotar um pacote de estímulos no valor recorde de 430 mil milhões de euros para apoiar a recuperação económica da terceira economia mundial, anunciou hoje o Governo nipónico. |
