Segundo dados de um inquérito promovido pela Confederação Empresarial em Portugal (CIP), 58.3% das empresas portuguesas pretende manter parcialmente ou a totalidade do investimento previsto para 2020. Contudo, os resultados do inquérito revelam que as micro e pequenas empresas, responsáveis por 40% do emprego em Portugal, são os escalões com maiores dificuldades em manter os seus investimentos. O inquérito conclui que mais...
Segundo dados de um inquérito promovido pela Confederação Empresarial em Portugal (CIP), 58.3% das empresas portuguesas pretende manter parcialmente ou a totalidade do investimento previsto para 2020. Contudo, os resultados do inquérito revelam que as micro e pequenas empresas, responsáveis por 40% do emprego em Portugal, são os escalões com maiores dificuldades em manter os seus investimentos. O inquérito conclui que mais de metade das micro e pequenas empresas considera não ter, nesta fase, uma estrutura de capital adequada para realizar os investimentos previstos no início do ano. A deterioração das perspetivas de vendas, a fraca capacidade de autofinanciamento e a dificuldade na obtenção de financiamento externo, são os principais fatores apontados. O atraso nos recebimentos e a falta de tesouraria das PME limita o potencial para investir... O atraso nos recebimentos e os constrangimentos de liquidez continuam a ser um dos problemas do setor empresarial português e afetam, em muitos casos, a capacidade de investimento das empresas (em particular das mais pequenas). Segundo dados de um estudo da Informa D&B, grande parte das empresas portuguesas paga com um atraso médio de 30 dias, sendo que apenas 15% cumprem em média com os prazos. Estes números mostram como é importante fazer uma boa gestão de tesouraria - capaz de suportar eventuais deslizes de clientes sem comprometer a atividade da empresa. |