No ano passado, a carga fiscal em Portugal atingiu os 34,8% do PIB, um valor recorde confirmado hoje pelo INE, apesar da quebra na receita arrecadada. A maior quebra registou-se nos impostos diretos, muito por causa do IRC que teve um trambolhão de 17,9%. Por sua vez, as vendas de automóveis, máquinas e aparelhos mecânicos, ferro, plásticos, aparelhos de ótica, roupa e restos de materiais têxteis (trapos, por exemplo) salvaram as exportações...
No ano passado, a carga fiscal em Portugal atingiu os 34,8% do PIB, um valor recorde confirmado hoje pelo INE, apesar da quebra na receita arrecadada. A maior quebra registou-se nos impostos diretos, muito por causa do IRC que teve um trambolhão de 17,9%. Por sua vez, as vendas de automóveis, máquinas e aparelhos mecânicos, ferro, plásticos, aparelhos de ótica, roupa e restos de materiais têxteis (trapos, por exemplo) salvaram as exportações no primeiro trimestre deste ano, mostram os dados detalhados do INE, ontem conhecidos. Os mercados de Espanha e França expandiram-se de forma pronunciada no período em análise, enquanto que, em reflexo do Brexit, as vendas para o Reino Unido estão a cair. Entretanto, a OCDE sugere que os países avaliem a tributação de heranças como forma de aumentarem a base da receita fiscal, diminuírem as desigualdades na distribuição da riqueza e até pagar os custos da crise pandémica nos próximos anos. Quanto ao setor da aviação, a ANAC determinou a subida de 4,89% das taxas no aeroporto de Lisboa para 2021, após proposta da entidade gestora ANA - Aeroportos de Portugal. Este agravamento representa mais do dobro da subida registada em 2020 (+1,70%). |