As infeções por COVID-19 já ultrapassaram 828.000 casos em todo o mundo, com os EUA, Itália e Espanha a ultrapassarem a China em casos confirmados. O número de mortos em Espanha aumentou 849 em 24 horas, totalizando 8.189, ficando apenas atrás de Itália. Além disso, a Espanha aumentou as suas restrições quando o primeiro-ministro Pedro Sánchez anunciou que todos os trabalhadores não essenciais devem ficar em casa por duas semanas. O...
As infeções por COVID-19 já ultrapassaram 828.000 casos em todo o mundo, com os EUA, Itália e Espanha a ultrapassarem a China em casos confirmados. O número de mortos em Espanha aumentou 849 em 24 horas, totalizando 8.189, ficando apenas atrás de Itália. Além disso, a Espanha aumentou as suas restrições quando o primeiro-ministro Pedro Sánchez anunciou que todos os trabalhadores não essenciais devem ficar em casa por duas semanas. O México também declarou estado de emergência e regras mais rígidas destinadas a conter a pandemia, já que os casos subiram acima dos 1.000. Os EUA registraram um total de 174.467 casos e pelo menos 3.440 pessoas morreram, superando as 3.305 mortes na China. No entanto, o presidente Donald Trump afirmou que os EUA estão "em muito boas condições" à medida que a aquisição de ventiladores está a ser preparada para o pico do surto. Segundo a OMS, a pandemia do COVID-19 está "longe de terminar" na região da Ásia-Pacífico. No entanto, as medidas atuais para impedir a propagação do vírus estão a ganhar tempo para os países se prepararem para as transmissões em comunidade. As autoridades de saúde do Iraque, Líbano e Síria acreditam que o número de pessoas infetadas com COVID-19 nessas áreas excede em muito as estatísticas oficiais fornecidas pelos três governos, já que dados não estatais indicam que há quarentena em comunidades inteiras em áreas fora do controlo estatal. Enquanto isso, o Dubai aplicou o primeiro bloqueio total dos Emirados Árabes Unidos num distrito a 31 de março. A Oxfam pediu que um fundo internacional de 160 bilhões de dólares seja assimilado para ajudar as pessoas mais vulneráveis do mundo a lidar com a pandemia. A Universidade de Washington, a unidade Mahidol de Oxford e o Instituto de Imunologia La Jolla receberão financiamento para pesquisas do COVID-19 Therapeutics Accelerator, que é apoiado pela Fundação Gates, entre outros. Analistas do Centro de Economia e Pesquisa Empresarial (CEBR) previram que a recessão mais profunda desde a crise financeira anterior agora é quase inevitável, já que a pandemia pode causar uma queda na produção económica do Reino Unido em 15% no segundo trimestre de 2020. Coronavírus: 365 mortes em 24 horas em França, incluindo uma menina de 16 anos Em França, 365 pessoas morreram em 24 horas, incluindo uma menina de 16 anos. A 30 de março, a Espanha reforçou as restrições quando o país entrou na sua terceira semana sob quarentena e o chefe de emergência nacional de saúde deu positivo para o COVID-19. O número de mortos na Espanha subiu 849 em 24 horas, para 8.189, um total ultrapassado apenas pela Itália. As infeções aumentaram para mais de 90.000, ultrapassando a China. A Itália estendeu a sua quarentena até a Páscoa, mas há alguma esperança, pois o país relata uma taxa de infeção em declínio. O governo italiano acredita que o pico ocorrerá em pouco mais de uma semana. Receios pelo surto oculto de Covid-19 no Líbano, Iraque e Síria Entidades de Saúde e outras autoridades focadas no Líbano, Iraque e Síria temem que o número de pessoas infetadas com coronavírus exceda em muito os números oficiais divulgados pelos três governos, já que dados não estatais indicam que há quarentena em comunidades inteiras em áreas fora do controlo estatal. O Ministério da Saúde da Síria anunciou a morte de uma mulher como resultado do Covid-19, marcando a primeira morte da doença no país. Enquanto isso, o Dubai aplicou o primeiro bloqueio total dos Emirados Árabes Unidos num distrito que abriga os famosos mercados de ouro e especiarias do emirado a 31 de março. Também é relatado que França, Alemanha e Grã-Bretanha exportaram produtos médicos para o Irão. Bloqueio de Lagos por coronavírus: 'Como os nossos filhos sobreviverão?' O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, anunciou uma quarentena de duas semanas em Lagos, o que provocou uma corrida de última hora aos supermercados para comprar alimentos. A BBC e a Reuters consideram que este cenário afetará os mais pobres da cidade, muitos dos quais vivem em favelas e passam fome. "Redes de segurança social não existem" para essas comunidades, como diz a Reuters. O Zimbábue também iniciou uma quarentena de 21 dias em todo o país na segunda-feira, após a África do Sul ter implementado duras medidas anti-coronavírus que provavelmente ferirão uma economia que já sofre de hiperinflação e escassez de alimentos. |
