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Covid-19, o inesperado acelerador de soluções ‘cashless’

A desmaterialização do dinheiro é já uma realidade. Durante a pandemia, as soluções de pagamentos digitais em Portugal não pararam de crescer. MB Way já tem 2,4 milhões de utilizadores e Revolut aproxima-se do meio milhão.
29 Mai. 2020
Covid-19, o inesperado acelerador de soluções ‘cashless’
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O novo coronavírus abalou certos hábitos da sociedade e fechou-nos em casa. O vírus pode não ter criado nada de novo, mas levantou o véu do ceticismo que pairava sobre o uso da tecnologia e facilitou o ajustamento dos comportamentos para minimizar os riscos do contágio.  Talvez a adaptação mais substancial ao confinamento tenha passado pelo mundo do trabalho. Confinados em casa, aqueles que puderam encontraram, por necessidade, uma...
O novo coronavírus abalou certos hábitos da sociedade e fechou-nos em casa. O vírus pode não ter criado nada de novo, mas levantou o véu do ceticismo que pairava sobre o uso da tecnologia e facilitou o ajustamento dos comportamentos para minimizar os riscos do contágio. 

Talvez a adaptação mais substancial ao confinamento tenha passado pelo mundo do trabalho. Confinados em casa, aqueles que puderam encontraram, por necessidade, uma (nova) forma de trabalhar nas ferramentas de teletrabalho. A Zoom ou o Microsoft Teams — entre tantas outras opções — já existiam, mas até à Covid-19 nunca o statu quo da reunião presencial tinha sido posto em causa como em tempo de pandemia.

Nos meios de pagamento foram igualmente tomadas medidas de mitigação do risco de contágio. No final de março, o sistema bancário nacional, em articulação com o Banco de Portugal (BdP) e a SIBS, aumentou o limite dos pagamentos dos cartões contactless de 20 euros para 50 euros. A iniciativa quis incentivar os pagamentos com cartão em detrimento do dinheiro físico. E um decreto-lei do Governo estabeleceu que, até 30 de junho, os comerciantes que disponibilizem TPA não podem recusar ou limitar a aceitação de cartões para pagamento de quaisquer bens ou serviços, independentemente do valor da operação.

Mas o pós-Covid é um enorme ponto de interrogação. Do regresso à "normalidade” para o regresso à "anormalidade” — como se tem dito na praça pública — o único dado adquirido é que não sabemos como será o mundo se e quando for vacinado contra a pandemia.
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