As medidas de confinamento adotadas pelos governos dos diferentes países para mitigar os riscos de contágio da pandemia colocaram milhões de profissionais europeus a trabalhar a partir de casa. Na União Europeia, onde, na última década, só cerca de 5% a 6% da população empregada exercia funções a partir de casa, o teletrabalho disparou para os 12%, revelam os dados divulgados esta hoje pelo Eurostat. Em Portugal, o número de...
As medidas de confinamento adotadas pelos governos dos diferentes países para mitigar os riscos de contágio da pandemia colocaram milhões de profissionais europeus a trabalhar a partir de casa. Na União Europeia, onde, na última década, só cerca de 5% a 6% da população empregada exercia funções a partir de casa, o teletrabalho disparou para os 12%, revelam os dados divulgados esta hoje pelo Eurostat. Em Portugal, o número de profissionais que trabalhou com regularidade à distância em 2020 foi quase o dobro da média europeia: 23%. Entretanto, de acordo com a última atualização do Banco de Portugal, a economia portuguesa abrandou em meados de setembro e, apesar de continuar a crescer face ao ano passado, o ritmo de expansão está, agora, num patamar modesto, pouco acima dos 2%, lançando alguma preocupação numa altura em que as moratórias de crédito estão à beira de terminar. Também o INE divulgou hoje o défice orçamental do segundo trimestre de 2021, que subiu uma décima, para 5,8% do PIB. No que diz respeitos às moratórias, as famílias que tenham dívidas em moratória e que, no final desta, se vejam em dificuldades para retomar o pagamento dos seus empréstimos, terão mesmo de suportar o pagamento do imposto do selo a que haja lugar. Para as empresas, pelo contrário, haverá lugar a uma isenção. |
