O endividamento das empresas privadas atingiu 269,5 mil milhões de euros em julho, o valor mais elevado desde os 269,9 mil milhões de euros registados em março de 2014. Os dados do Banco de Portugal mostram que as empresas do comércio e das indústrias são as que mais contribuem para este endividamento. Por sua vez, o presidente da Comissão Executiva da CGD, Paulo Macedo, considera que que o fim das moratórias bancárias vai ter...
O endividamento das empresas privadas atingiu 269,5 mil milhões de euros em julho, o valor mais elevado desde os 269,9 mil milhões de euros registados em março de 2014. Os dados do Banco de Portugal mostram que as empresas do comércio e das indústrias são as que mais contribuem para este endividamento. Por sua vez, o presidente da Comissão Executiva da CGD, Paulo Macedo, considera que que o fim das moratórias bancárias vai ter impactos "assimétricos" nas empresas e famílias, mas não causará um "problema" à Banca. Junta-se assim ao supervisor e à Banca, que têm mostrado otimismo com o fim das moratórias, agendado na sua generalidade para o fim de setembro. Com o fim do verão também termina a época alta do turismo. De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo INE, o mês de julho mostrou uma grande recuperação face a 2020: só no alojamento Portugal passou de um milhão de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas para 1,6 milhões de hóspedes e 4,5 milhões de dormidas. Na restauração, os números também são animadores. O número de reservas na restauração aumentou 36% no mês de julho face ao período homólogo, revela o "The Fork”. Este crescimento permitiu que a indústria atingisse níveis semelhantes aos do período pré-pandemia. |
