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Exportações de componentes automóveis mantêm queda em relação a 2019

Apesar das exportações crescerem em 2021 face a 2020, ainda não conseguiram recuperar os níveis registados no período pré-pandemia
10 Fev. 2022
Exportações de componentes automóveis mantêm queda em relação a 2019
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De acordo com os dados da AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis situaram-se no mês de dezembro, nos 607 milhões de euros. Um valor que, segundo a AFIA, regista uma diminuição de 10,2% relativamente ao mesmo mês de 2020, e 4,9% em relação a 2019. Entretanto, e ao analisar as vendas ao exterior no decorrer do ano, verificamos que apenas nos meses de fevereiro e março...
De acordo com os dados da AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis situaram-se no mês de dezembro, nos 607 milhões de euros. Um valor que, segundo a AFIA, regista uma diminuição de 10,2% relativamente ao mesmo mês de 2020, e 4,9% em relação a 2019.

Entretanto, e ao analisar as vendas ao exterior no decorrer do ano, verificamos que apenas nos meses de fevereiro e março é que as exportações se situaram acima do nível verificado em 2019. Aliás, quando comparados os anos de 2021 com 2020, conclui-se que no 2º semestre de 2021 as exportações registaram sempre uma diminuição face a 2020.

No que se refere ao ano de 2021 as exportações de componentes automóveis atingiram os 8.957 milhões de euros, o que reflete um acréscimo de 3,7% face ao ano de 2020. No entanto, comparando com 2019 as vendas ao exterior estão 8,3% abaixo no nível registado na pré-pandemia Covid 19.

Já no que diz respeito aos países de destino das exportações de janeiro a dezembro de 2021, e relativamente à mesma data de 2019, Espanha mantém-se no topo de vendas com 2.592 milhões de euros (-0,7%), seguida da Alemanha com 1.845 milhões de euros (-10,7%), em terceiro lugar surge a França com um registo de 1039 milhões de euros (-24,0%), em quarto lugar os Estados Unidos da América com 476 milhões (+24,5%) e, por último, o Reino Unido com 419 milhões de euros (-51,3%). No total, estes 5 países representam 71% das exportações portuguesas de componentes automóveis.

Para além do aumento de casos relacionados com a pandemia de Covid-19 e o Brexit, são também os problemas nas cadeias de abastecimento que continuam a afetar toda a indústria automóvel. A falta de chips, componentes eletrónicos e também à escassez de outras matérias-primas têm levado a graves problemas nesta indústria e levando as construtoras automóveis a interromperem temporariamente a laboração.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de fevereiro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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