A Ferrari anunciou esta quinta-feira que oferecerá exames de sangue a funcionários que desejem saber se foram expostos ao vírus. O diretor de segurança no trabalho da General Motors, Jim Glynn, disse que a GM não está convencida de que os exames de sangue sejam úteis. Mas Glynn disse que a GM estudou e adaptou as medidas tomadas pela Amazon para proteger os trabalhadores do armazém, como a triagem da temperatura dos funcionários antes...
A Ferrari anunciou esta quinta-feira que oferecerá exames de sangue a funcionários que desejem saber se foram expostos ao vírus. O diretor de segurança no trabalho da General Motors, Jim Glynn, disse que a GM não está convencida de que os exames de sangue sejam úteis. Mas Glynn disse que a GM estudou e adaptou as medidas tomadas pela Amazon para proteger os trabalhadores do armazém, como a triagem da temperatura dos funcionários antes de entrarem no local de trabalho. Fabricantes de automóveis e fornecedores estão a convergir para um consenso de que a triagem da temperatura, questionários diários de saúde, linhas de montagem redesenhadas para manter os trabalhadores afastados de 0,9 m a 1,8 m, e muitas máscaras e luvas podem permitir que fábricas em grande escala possam operar com segurança. "Conhecemos os protocolos para manter as pessoas seguras", disse Gerald Johnson, vice-presidente executivo de fabricantes mundial GM, à Reuters em entrevista. A GM reabriu fábricas de veículos na China e manteve fábricas a funcionar na Coreia do Sul, referiu. A GM não disse quando reabrirá as fábricas de montagem nos Estados Unidos. Outras fabricantes estão a estabelecer datas para a reabertura, embora as autoridades de saúde e os governantes tenham receio de suspender os bloqueios cedo demais. "Vemos fabricantes de veículos... que não acreditam na continuação do bloqueio", disse Brian Collie, chefe da área automóvel do Boston Consulting Group. Ao definir uma data para reiniciarem a produção, estão a alertar os fornecedores para se preparem para começar a sua atividade, disse ele. A pandemia do COVID-19 lançou a indústria automóvel mundial para a pior queda desde a crise financeira de 2008-2009. A procura dos consumidores por veículos entrou em colapso, uma vez que os governos impuseram bloqueios à China e, em seguida, à Europa e nos EUA. Para os fabricantes de Detroit e seus fornecedores, o fecho de fábricas lucrativas de camiões e SUV na América do Norte sufocou o fluxo financeiro. Na Europa, grandes fabricantes disseram que esperam começar a fabricar veículos novamente em meados do final de abril. Nos Estados Unidos, vários grandes construtores, incluindo a Fiat Chrysler Automobiles, Honda e Toyota, pretendem reiniciar a produção durante a primeira semana de maio. A Fiat Chrysler e os sindicatos estão a discutir planos de medidas de saúde reforçadas nas fábricas italianas para preparar o caminho para que a produção seja reiniciada assim que o governo levantar o bloqueio nacional que deve expirar a 13 de abril. Entre as propostas dos sindicatos italianos da Fiat Chrysler: fazerem as refeições apenas no final dos turnos, permitindo que os funcionários possam evitar cantinas e comer a sua comida noutro lugar e sair meia hora mais cedo sem serem prejudicados no salário. A FCA não comentou medidas específicas. Nos Estados Unidos, algumas fontes de construtores não-sindicais também disseram que esperam reiniciar as fábricas de veículos já na próxima semana. O fabricante de pneus Bridgestone disse na quarta-feira que planeia reiniciar a produção nos EUA a 13 de abril. Mas o governo de Trump disse que as pessoas devem continuar a praticar o distanciamento social até 30 de abril. |
