Construtores, distribuidores e fabricantes de componentes unidos para solicitarem um plano de recuperação europeu coordenado a nível dos Estados-Membros da União Europeia. A 16 de junho de 2020, as três organizações sindicais escreveram uma carta conjunta a todos os chefes de Estado europeus para defender o desejo de estabelecer programas de estímulo à procura para todas as categorias de veículos. Ao ajudar a rejuvenescer os parques...
Construtores, distribuidores e fabricantes de componentes unidos para solicitarem um plano de recuperação europeu coordenado a nível dos Estados-Membros da União Europeia. A 16 de junho de 2020, as três organizações sindicais escreveram uma carta conjunta a todos os chefes de Estado europeus para defender o desejo de estabelecer programas de estímulo à procura para todas as categorias de veículos. Ao ajudar a rejuvenescer os parques automóveis, esses programas ajudariam a reduzir as emissões de CO2 e os poluentes. Em paralelo, o foco está colocado nos programas de infraestruturas de recarga. "A maioria dos fabricantes de automóveis teve que encerrar os seus locais de desenvolvimento e produção durante semanas, e em alguns casos durante meses. Essa paralisação forçada resultou em perdas de produção de mais de 2,4 milhões de veículos até ao momento e teve um impacto no emprego de 1,1 milhão de pessoas. A maioria dos revendedores da UE também estiveram fechados durante muitas semanas, resultando num colapso das vendas para níveis historicamente baixos em todos os segmentos. As oficinas e garagens nos países mais afetados pelas medidas de contenção também viram a sua atividade diminuir em até 85% ", afirmam as três organizações nesta carta. Enquanto todas as empresas do setor esperam uma queda de receita de pelo menos 20% em 2020 e perdas operacionais, a ACEA, a Clepa e a Cecra destacam o impacto negativo da crise sobre as receitas tributárias dos países da União. Adiamento dos prazos de aprovação regulamentar Por fim, a carta também se refere a um pedido de adiamento de determinados prazos regulamentares, que os fabricantes não poderão cumprir, em especial devido à interrupção total ou parcial das operações do próprio fabricante e dos serviços técnicos que executam as operações de homologação. Já alertada, a Comissão Europeia ainda não respondeu à questão que se refere essencialmente ao novo padrão Euro 6d Full, que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2021. As três organizações lembram que essa necessidade de adiamento não tem relação com a regulamentação das emissões de CO2. |
