Os fundos comunitários destinados à recuperação económica da crise provocada pela pandemia só deverão chegar a Portugal em junho do próximo ano, porque estará a ocorrer um "braço de ferro entre instituições europeias”. Isto quando se ficou a saber que o Orçamento do Estado para 2021 só conta com 4% das subvenções europeias previstas até 2023, o que faz crescer os receios de que as ajudas a fundo perdido cheguem tarde demais...
Os fundos comunitários destinados à recuperação económica da crise provocada pela pandemia só deverão chegar a Portugal em junho do próximo ano, porque estará a ocorrer um "braço de ferro entre instituições europeias”. Isto quando se ficou a saber que o Orçamento do Estado para 2021 só conta com 4% das subvenções europeias previstas até 2023, o que faz crescer os receios de que as ajudas a fundo perdido cheguem tarde demais ou sejam insuficientes. E sobre o Orçamento do Estado, a UTAO deixou críticas ao Governo, acusando o Ministério das Finanças de "esconder” 192 milhões de euros de receita com mais despesa na Função Pública. O Eurobarómetro da CE revela que os portugueses são o povo mais magoado pelas medidas de confinamento impostas pelo Governo e estão entre os mais desanimados quanto à retoma e ao futuro da economia. O FMI teme que a pandemia e a crise económica associada possa ter um efeito negativo nos investimentos ecológicos das empresas. Segundo o Relatório da Estabilidade Financeira Mundial, a crise da COVID-19 pode "abrandar a transição para uma economia de baixo carbono”. |