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Mais 1.516 infetados nas ultimas 24h

A taxa de crescimento dos infetados relativamente ao dia de ontem em Portugal é de 3,3%.
11 Abr. 2020
Mais 1.516 infetados nas ultimas 24h
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A DGS anunciou, no seu boletim epidemiológico, o registo de 435 mortes e 15.472 casos de infeção com Covid-19 em Portugal. O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 409 para 435, mais 26, enquanto o número de infetados aumentou de 13.956 para 15.472, mais 1.516, ou seja, mais 3,3% que ontem. O número de casos recuperados subiu de 205 para 233. A PANDEMIA EM PORTUGAL Segundo o Centro Europeu de Controlo de Doenças, apesar da progressiva...
A DGS anunciou, no seu boletim epidemiológico, o registo de 435 mortes e 15.472 casos de infeção com Covid-19 em Portugal. O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 409 para 435, mais 26, enquanto o número de infetados aumentou de 13.956 para 15.472, mais 1.516, ou seja, mais 3,3% que ontem. O número de casos recuperados subiu de 205 para 233.

A PANDEMIA EM PORTUGAL

Segundo o Centro Europeu de Controlo de Doenças, apesar da progressiva diminuição de novos doentes, Portugal foi, nas últimas duas semanas, o sexto país da Europa com mais casos de Covid-19 per capita. 

A continuação do estado de emergência até 15 de maio, pelo menos, é uma realidade que está a ser ponderada pelo primeiro-ministro. O Governo tem em cima da mesa vários cenários sobre o momento em que pode ser levantada a medida de exceção. 

Ontem, no final do Conselho de Ministros, António Costa anunciou que, até ao nono ano, todo o terceiro período prosseguirá com ensino à distância. Por esse motivo, o Governo decidiu prolongar, até ao final do ano letivo, o pagamento do apoio aos pais que ficam com os filhos com menos de 12 anos. 

E para fazer face à pandemia, o Ministério da Saúde criou um regime excecional que flexibiliza a prescrição de receitas por via eletrónica.

A PANDEMIA NA EUROPA E NO MUNDO

Os EUA registaram nas últimas 24 horas 1.783 mortes provocadas pelo Covid-19, revelou a Universidade Johns Hopkins. De acordo com os dados compilados até às 20h30 locais, o número total de mortes desde o início do surto é de 16.478. 

Também nas últimas 24 horas, Espanha registou 605 mortes, um número que volta a baixar, havendo atualmente um total de 15.843 óbitos. Os novos infetados são 5.756, também uma redução em relação a quarta-feira, sendo 157.022 o total de contagiados. Ontem, o Parlamento espanhol aprovou o prolongamento por mais duas semanas do estado de emergência. 

Na Alemanha, no decorrer das últimas 24 horas registaram-se mais 5.323 casos positivos de Covid-19 e 266 mortes adicionais, de acordo com o Instituto Robert Koch. A pandemia já infetou 113.525 pessoas e provocou 2.373 mortes naquele país.

PROGRESSOS MÉDICOS

Um balanço divulgado ontem pela revista científica "Nature” contabiliza 115 vacinas candidatas contra o Covid-19, das quais 78 estão ativas e cinco em fase de ensaios clínicos. A informação baseia-se em dados recolhidos pela Coligação para a Inovação na Preparação contra Epidemias. 

E Portugal vai juntar-se a outros países europeus e avaliar uma terapêutica experimental que consiste em usar sangue de doentes que estão curados para tratar pacientes infetados. Segundo a presidente do Instituto Português do Sangue e Transplantação, os ensaios clínicos para avaliar os tratamentos devem arrancar em breve.

IMPACTO ECONÓMICO

O Eurogrupo chegou ontem a um entendimento e vão ser flexibilizadas as condições de acesso às linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade, mas só para financiar despesas relacionadas com "saúde, cura e prevenção" relativas ao Covid-19. António Costa considerou que, ultrapassado o impasse negocial, é importante que o Conselho Europeu se reúna. Já a Comissão Europeia propôs uma nova mexida nas regras comunitárias das ajudas estatais, para que sejam temporariamente permitidas recapitalizações de empresas "gravemente afetadas”. 

Também ontem, o Conselho de Ministros decidiu pedir autorização à Assembleia da República para que não tenha de apresentar o Programa de Estabilidade até à próxima quarta-feira, tal como exige a atual Lei de Enquadramento Orçamental. 

O Governo decidiu alargar a todos os setores a linha de 1,3 mil milhões de euros inicialmente dedicada à indústria, incluindo os empresários em nome individual. O Estado vai, também, poder oferecer um perdão parcial de dívida às empresas que recorrerem às linhas de crédito criadas para reduzir os efeitos da pandemia na economia nacional. 

Por outro lado, o Executivo aprovou um decreto-lei que permite aos trabalhadores em regime de lay-off exercer atividade remunerada, mas apenas em cinco setores, designadamente na produção alimentar, apoio social, saúde, logística e distribuição. 

Na próxima terça-feira o primeiro-ministro vai reunir-se com economistas e representantes dos organismos que fazem previsões económicas para perceber "as fragilidades que a economia ainda tem”. O encontro deverá servir de ponto de partida para o Governo trabalhar num plano para reabrir o comércio.

MERCADOS FINANCEIROS

O PSI-20 terminou a sessão de ontem a valorizar 3,07%, seguindo a tendência das suas congéneres europeias. O DAX, o FTSE 100, o CAC 40, o AEX, o IBEX35 e o FTSE MIB cresceram 2,730%, 3,93%, 1,44%, 1,46%, 1,73% e 1,51%, respetivamente. 
Nos EUA, o S&P 500 conheceu a melhor semana desde 1974, ao subir 1,45%, graças ao acolhimento positivo, pelos investidores, das novas medidas da Reserva Federal para apoiar a economia norte-americana. O Dow Jones Industrial Average progrediu 1,22%, enquanto o Nasdaq valorizou 0,77%.
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