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Muitas oficinas em Burgos, já a 75-100% da sua força de trabalho

A ADEABUR fala de um quarto nessas condições, após uma pesquisa entre seus associados. As previsões para o mês de julho são de expectativa e confusão. Mais de metade espera exceder 75% da ocupação.

12 Jun. 2020
Muitas oficinas em Burgos, já a 75-100% da sua força de trabalho
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26% das oficinas de Burgos que usaram o mecanismo do layoff durante o estado de emergência haviam incorporado entre 75% e 100% dos seus funcionários na semana passada (de 1 a 7 de junho), de acordo com uma pesquisa realizada pela ADEABUR para empresas associadas. 15% indicaram que já haviam "resgatado” do layoff entre 50 e 75% dos trabalhadores afetados, enquanto 19% afirmaram que já possuem entre 25 e 50% dos seus funcionários. Um significativo...
26% das oficinas de Burgos que usaram o mecanismo do layoff durante o estado de emergência haviam incorporado entre 75% e 100% dos seus funcionários na semana passada (de 1 a 7 de junho), de acordo com uma pesquisa realizada pela ADEABUR para empresas associadas. 15% indicaram que já haviam "resgatado” do layoff entre 50 e 75% dos trabalhadores afetados, enquanto 19% afirmaram que já possuem entre 25 e 50% dos seus funcionários.

Um significativo 22% apenas "recuperou" até agora menos de um quarto de sua força de trabalho.

Quando se trata de fazer previsões de curto prazo, em 30 de junho, a data teórica de conclusão do layoff por força maior, apenas 19% consideram viável que sua empresa incorpore cem por cento de seus operadores, enquanto 81% seria complicado. 

Em relação à possibilidade de ajustes na força de trabalho, 19% dos pesquisados se abrem para a possibilidade de demissões, caso em 30 de junho eles precisem renunciar ao layoff por motivo de força maior, mesmo sabendo que isso significa devolver os apoios.

Em Burgos, 82% dos mecanismos de layoff usados por empresas dedicadas à reparação e manutenção de veículos durante o estado de emergência foram devidas a força maior. No que diz respeito à força de trabalho afetada, 63% das empresas incorporou no expediente entre 75 e 100% de sua força de trabalho.

Apesar da difícil situação vivida pelas oficinas durante o estado de emergência, aproximadamente 19% das empresas do setor não recorreu a expedientes de regulamentação temporal de emprego, a maioria deles por não possuir pessoal contratado. 

Em geral, foi detectado um esforço das empresas (quase todas as micro-PME) de conservar as equipas e reincorporá-las o mais rápido que lhes for  possível.

Em relação à carga de trabalho atual, em relação à ocupação hipotética para esta época do ano, um terço dos entrevistados nem sequer cobre metade do que seria uma carga de trabalho normal. Dos outros 66%, apenas um terço excede 75% da carga de trabalho.

As previsões provisórias para o mês de julho são de expectativa e confusão. Mais de metade espera exceder 75% da ocupação, 30% até apostam em se aproximar de uma carga de trabalho normal, impulsionados por manutenções atrasadas, IPO's atrasadas e as primeiras experiências de mobilidade no verão.

O grande desconhecido será a carga de trabalho após essa primeira onda. A manutenção e os reparações estão intimamente ligadas aos km percorridos e, obviamente, esse racio caiu acentuadamente durante o estado de emergência.
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