A retoma está em curso, deve ganhar força neste ano e no próximo, mas no caso de Portugal, o PIB per capita vai demorar quase três anos a ser reposto nos níveis pré-pandemia. Portugal será o terceiro mais lento do grupo dos chamados países ricos ou mais desenvolvidos, indica um novo estudo da OCDE. Já o Banco de Portugal anunciou que a dívida pública portuguesa diminuiu ligeiramente para os 272,7 mil milhões de euros em abril. O...
A retoma está em curso, deve ganhar força neste ano e no próximo, mas no caso de Portugal, o PIB per capita vai demorar quase três anos a ser reposto nos níveis pré-pandemia. Portugal será o terceiro mais lento do grupo dos chamados países ricos ou mais desenvolvidos, indica um novo estudo da OCDE. Já o Banco de Portugal anunciou que a dívida pública portuguesa diminuiu ligeiramente para os 272,7 mil milhões de euros em abril. O indicador cai assim ligeiramente, isto depois de se ter verificado um novo máximo histórico no mês de março. Em sentido inverso, a rubrica dos depósitos e numerário cresceu cinco milhões de euros, sendo o único instrumento a apresentar uma variação positiva no período em análise. As compras online, alavancadas pela pandemia de COVID-19, devem aproximar-se, este ano, dos dez mil milhões de euros, indicou hoje o secretário de Estado do Comércio. Embora a transição digital já se tenha iniciado, foi profundamente acelerada e os canais de oferta revelaram-se eficazes, sublinhou João Torres. Menos de metade dos portugueses ainda estava em teletrabalho em março, um ano após o início da pandemia, mas a grande maioria preferia continuar a trabalhar a partir de casa, de forma integral ou em regime misto. A conclusão figura num estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa, da Universidade Católica em Lisboa, que procurou perceber o impacto da pandemia na vida dos portugueses. A Comissão Europeia anunciou que já recebeu os Planos de Recuperação e Resiliência de 22 Estados-membros, que apresentaram a Bruxelas as medidas que consideram necessárias para recuperarem da pandemia. O executivo de Ursula von der Leyen dispõe de dois meses para avaliar estes planos. Ainda a nível europeu, o Eurostat divulgou que o desemprego na Zona Euro se situou nos 8% em abril de 2021, um ligeiro recuo de um ponto percentual quando comparado com março do mesmo ano. Comparativamente a abril de 2021, a taxa de desemprego na União Europeia registava-se nos 7,3%, um valor que contrasta com os 6,7% de março de 2020 e 6,7 em abril de 2020. Paralelamente, o gabinete de estatísticas da União Europeia reportou que a taxa inflação anual da Zona Euro terá subido para 2% em maio. Em abril, o indicador situava-se nos 1,6%. A inflação na região da moeda única não alcançava os 2% desde 2018. Portugal é o terceiro país da Zona Euro com a inflação mais baixa em maio (0,5%), apesar de também ter registado um aumento face ao mês anterior. |
