A economia portuguesa encolheu 16,5% no segundo trimestre, face ao período homólogo, naquela que é a maior contração da série histórica do INE. Em cadeia, o recuo foi de 14,1%%. O BCE divulgou que as taxas de juro soberanas de Portugal (obrigações do tesouro) foram as que mais caíram depois de anunciar o mega reforço no seu programa de compras de dívida, no início de junho. Num estudo ontem divulgado, o banco central...
A economia portuguesa encolheu 16,5% no segundo trimestre, face ao período homólogo, naquela que é a maior contração da série histórica do INE. Em cadeia, o recuo foi de 14,1%%. O BCE divulgou que as taxas de juro soberanas de Portugal (obrigações do tesouro) foram as que mais caíram depois de anunciar o mega reforço no seu programa de compras de dívida, no início de junho. Num estudo ontem divulgado, o banco central presidido por Christine Lagarde congratula-se com o facto de as taxas de juro de vários países da Zona Euro, que estavam a subir antes de o BCE intervir, terem reagido em baixa. O PIB de Espanha sofreu uma queda histórica de 18,5% no segundo trimestre. Um desempenho que foi mais negativo do que o esperado pelos economistas, que apontavam para uma quebra de 16,6%. Já a França registou uma queda histórica de 13,8% do seu PIB no segundo trimestre, devido à epidemia de coronavírus, anunciou o Instituto Nacional de Estatística e de Estudos Económicos. No Brasil, as contas públicas registaram um défice de 68,4 mil milhões de euros entre janeiro e junho, o pior resultado da série história iniciada há 23 anos, informou o Tesouro Nacional. A degradação das contas públicas na maior economia da América do Sul foi agravada pela pandemia. A atividade manufatureira da China voltou a crescer em julho, prolongando a tendência crescente pelo quinto mês consecutivo, depois da forte queda causada pelas medidas adotadas para travar a pandemia da COVID-19. |