A carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho em Portugal subiu em 2020 pelo segundo ano consecutivo, em contraciclo com a situação da grande maioria dos países da OCDE, onde quebras no salário médio ou medidas de alívio na resposta à COVID-19 reduziram a carga de impostos e contribuições para a Segurança Social sobre os custos do trabalho. Por seu turno, o Conselho das Finanças Públicas refere que o Quadro Plurianual das Despesas...
A carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho em Portugal subiu em 2020 pelo segundo ano consecutivo, em contraciclo com a situação da grande maioria dos países da OCDE, onde quebras no salário médio ou medidas de alívio na resposta à COVID-19 reduziram a carga de impostos e contribuições para a Segurança Social sobre os custos do trabalho. Por seu turno, o Conselho das Finanças Públicas refere que o Quadro Plurianual das Despesas Públicas incluído no Programa de Estabilidade 2021-2025 prevê menores limites de despesa total para os anos de 2021 a 2024, com a maior diferença no Programa de Gestão da Dívida Pública. E o INE indica que os consumidores e as empresas portuguesas estão mais otimistas em relação ao futuro da economia e os valores aproximam-se dos níveis pré-pandemia. De referir ainda que a economia portuguesa passará de valores negativos para positivos nos próximos trimestres e deverá crescer 4% em 2021 e acelerar para 5,1% em 2022. A previsão é feita por economistas do BBVA, que aludem a vários fatores explicam a aceleração esperada do crescimento do PIB. Relativamente ao Parlamento Europeu, foi aprovada hoje a proposta para a criação de um "certificado verde digital", visando facilitar a liberdade de circulação na União Europeia. A medida deverá entrar em vigor até ao verão. |
