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Portugueses não estão para festas

Eventos caem 53% entre março e abril face a 2019. Organizadores registam quebras de 80% nos rendimentos; 16,7% já tinha investido montantes superiores a €10 mil; Apenas 18% conseguiu reaver o dinheiro.
28 Mai. 2020
Portugueses não estão para festas
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O mercado de eventos em Portugal caiu 53% entre Março e Abril deste ano face ao período homólogo do ano anterior, o que demonstra bem que, com a pandemia, os portugueses não estão para festas, revela a Fixando – a maior plataforma nacional para a contratação de serviços locais, num inquérito realizado junto de 20 mil pessoas, entre empresas organizadoras de eventos e clientes, entre os dias 1 e 23 de maio. O top 3 dos...
O mercado de eventos em Portugal caiu 53% entre Março e Abril deste ano face ao período homólogo do ano anterior, o que demonstra bem que, com a pandemia, os portugueses não estão para festas, revela a Fixando – a maior plataforma nacional para a contratação de serviços locais, num inquérito realizado junto de 20 mil pessoas, entre empresas organizadoras de eventos e clientes, entre os dias 1 e 23 de maio.
 
O top 3 dos cancelamentos é liderado pelos casamentos (-45%), seguidos das festas de aniversário (-17,5%) e dos eventos corporativos (-10%).
 
As razões que mais pesaram para este registo foram essencialmente duas: a proibição da realização de eventos imposta pelo Governo no Estado de Emergência (62%) e o cancelamento por precaução do lado dos organizadores (26%).
 
Cerca de 43% dos inquiridos revelou que apenas tinha investido €250 em eventos cancelados, enquanto 16,7% já havia investido mais de €10 mil, sendo que, dos eventos cancelados, apenas 18% conseguiu reaver o seu dinheiro.
 
Dos serviços que já estavam contratados e que foram cancelados, destacam-se os locais para eventos (43%), o catering (30%) e o serviço de fotografia (22%).
 
Do lado dos profissionais que atuam na área de eventos, 77% revelou que mais de 80% dos seus trabalhos foram também cancelados, representando quebras superiores a 80% nos seus rendimentos, sendo que a média de faturação mensal de um trabalhador do setor foi de €500 euros no período em analise, contra os €1.000 e €1.500 que se registavam em 2019.
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