Segundo a ACEA, ao longo dos meses, a crise da Covid impediu a produção de mais de 4 milhões de automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros. Impacto que se torna cada vez mais acentuado ao longo do tempo, o que mostra que as fábricas europeias ainda não retomaram totalmente a sua velocidade de cruzeiro. A ACEA atualizou seu mapa do impacto da pandemia de coronavírus na produção de automóveis de passageiros e veículos...
 Segundo a ACEA, ao longo dos meses, a crise da Covid impediu a produção de mais de 4 milhões de automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros. Impacto que se torna cada vez mais acentuado ao longo do tempo, o que mostra que as fábricas europeias ainda não retomaram totalmente a sua velocidade de cruzeiro. A ACEA atualizou seu mapa do impacto da pandemia de coronavírus na produção de automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros em 2020 para os 27 países da UE e o Reino Unido. Assim, de 1 de janeiro ao final de setembro de 2020, as perdas de produção na UE devido à Covid-19 totalizaram, de acordo com as estimativas, 4.024.036 veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros até 6 toneladas. A título indicativo, este volume representa 22,3% da produção total das fábricas de automóveis da União Europeia em 2019. Entre o final de junho e o final de setembro, foram perdidas cerca de 380 mil unidades, nomeadamente devido aos encerramentos de fábricas durante os meses de março, abril e maio. Mas essas perdas também estão relacionadas ao fato de a capacidade de produção ainda não ter retornado aos níveis anteriores à crise. A Alemanha continua a ser o grande perdedor, com a ultrapassagem da marca de um milhão de veículos não produzidos, à frente da Espanha com 754.978 automóveis de passageiros e comerciais ligeiros que não saíram das linhas de produção. Na França, os fabricantes podem lamentar a perda de quase 420.000 veículos nas suas fábricas. |
