O encerramento de fábricas na Europa devido à epidemia de coronavírus preocupa, segundo a ACEA, mais de 1,1 milhão de trabalhadores e causa nesta fase a não produção de 1,2 milhão de veículos. A indústria automóvel europeia está parada. Praticamente nem um só veículo sai das 229 linhas de montagem de fabricantes espalhados pelo Velho Continente devido à epidemia de coronavírus. Segundo a Associação Européia de Fabricantes de...
O encerramento de fábricas na Europa devido à epidemia de coronavírus preocupa, segundo a ACEA, mais de 1,1 milhão de trabalhadores e causa nesta fase a não produção de 1,2 milhão de veículos. A indústria automóvel europeia está parada. Praticamente nem um só veículo sai das 229 linhas de montagem de fabricantes espalhados pelo Velho Continente devido à epidemia de coronavírus. Segundo a Associação Européia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), essa situação já levou a uma perda de produção de 1.231.038 veículos (automóveis de passageiros, comerciais ligeiros, caminhões, autocarros). Esse déficit deve logicamente ser maior se a situação continuar. Em termos de emprego, pelo menos 1,1 milhão de pessoas empregadas diretamente pelos fabricantes de automóveis estão desempregadas. "O impacto em toda a cadeia de suprimentos automóvel é ainda mais crítico", afirmou a associação. Os números são realmente maiores se levarmos em conta todo o setor. Ainda de acordo com a ACEA, 2,6 milhões de empregos diretos na indústria são fornecidos pela indústria automóvel na União Europeia, enquanto o setor automóvel como um todo é responsável por 13,8 milhões de empregos diretos e indiretos. "No momento, a principal preocupação da Acea e de todos os seus membros é gerir a crise imediata enfrentada pela indústria automóvel, que essencialmente parou abruptamente, algo que o setor alguma vez enfrentou", disse Eric-Mark Huitema, CEO da ACEA. |