Segundo um relatório das prestação de contas em 2020, publicado hoje pelo TdC, foram identificadas 330 entidades que não identificaram a situação provocada pela pandemia, sendo que, das 366 entidades que o fizeram, 46,6% apesar de esperar impactos, não fez a sua quantificação. Dados publicados hoje pelo INE revelam quedas no indicador de confiança dos consumidores e no indicador de clima económico, que reflete o sentimento dos...
Segundo um relatório das prestação de contas em 2020, publicado hoje pelo TdC, foram identificadas 330 entidades que não identificaram a situação provocada pela pandemia, sendo que, das 366 entidades que o fizeram, 46,6% apesar de esperar impactos, não fez a sua quantificação. Dados publicados hoje pelo INE revelam quedas no indicador de confiança dos consumidores e no indicador de clima económico, que reflete o sentimento dos empresários. Em pleno confinamento por causa da pandemia de COVID-19, os indicadores qualitativos sobre o andamento da atividade económica voltam, assim, a ficar mais negativos. Outros dados do INE, agora relativos ao inquérito ao emprego, indicam que, no ano passado, os trabalhadores do setor da restauração e alojamento trabalharam, em média, menos dez horas do que em 2019. Uma redução que se traduziu numa queda de 24,4% face ao ano anterior, passando de uma média de 41 horas semanais efetivamente trabalhadas para 31. Entretanto, a moratória privada criada pelos bancos para os créditos à habitação vai terminar no dia 31 de março, sem que haja um prolongamento à vista. Embora a moratória do Estado para este tipo de créditos termine a 30 de setembro, a opção dos bancos expira já no próximo mês, pelo que algumas destas instituições estão inclusive a contactar os seus clientes, relembrando o regresso das mensalidades em abril. Por fim, uma sondagem da Intercampus questionou os portugueses sobre os apoios dados às famílias e empresas para enfrentarem a crise sanitária. Segundo os resultados apurados, 67% dos inquiridos consideram que os apoios "não são suficientes” e apenas 7% dizem que o são. Em termos setoriais, os portugueses mostram-se mais sensibilizados com a situação da restauração e do comércio. |
