A DGS anunciou, no seu boletim epidemiológico, o registo de 380 mortes e 13.141 infetados com Covid-19 em Portugal. De ontem para hoje o número de óbitos subiu de 345 para 380, mais 35, enquanto o número de infetados aumentou de 12.442 para 13.141, mais 699, o que representa um aumento de 5,6%. O número de casos recuperados subiu de 184 para 196. A PANDEMIA EM PORTUGAL O Presidente da República e o primeiro-ministro participaram ontem numa...
A DGS anunciou, no seu boletim epidemiológico, o registo de 380 mortes e 13.141 infetados com Covid-19 em Portugal. De ontem para hoje o número de óbitos subiu de 345 para 380, mais 35, enquanto o número de infetados aumentou de 12.442 para 13.141, mais 699, o que representa um aumento de 5,6%. O número de casos recuperados subiu de 184 para 196. A PANDEMIA EM PORTUGAL O Presidente da República e o primeiro-ministro participaram ontem numa sessão técnica com epidemiologistas, que apurou que Portugal está no "planalto” da curva do Covid-19, embora qualquer cenário de levantamento de restrições tenha o risco de aumentar a epidemia. Hoje, António Costa está a receber os partidos com assento parlamentar para discutir uma eventual reabertura dos estabelecimentos de ensino. A DGS emitiu ontem orientações para a resposta a lares de idosos e unidades das redes de Cuidados Integrados e Continuados, assim como para crianças que sejam acolhidas em instituições durante a fase de mitigação da pandemia. A PANDEMIA NA EUROPA E NO MUNDO Os EUA registaram ontem quase duas mil mortes causadas pelo Covid-19 em 24 horas, o valor diário mais elevado até agora registado a nível mundial, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Em Espanha, nas últimas 24 horas foram registados 757 óbitos, mais 14 vítimas mortais em relação ao dia anterior, e mais 6.045 casos. Já a Alemanha registou 4.003 novos contágios, elevando o número total para 103.228, e contabilizou 254 mortos num dia, alcançando as 1.861 vítimas. A OMS avisou hoje que esta ainda não é a altura para aliviar as medidas de restrição à movimentação das populações, salientando que o progresso contra a pandemia é ainda demasiado frágil. IMPACTO ECONÓMICO A reunião do Eurogrupo para discutir a resposta da Europa à crise económica provocada pelo coronavírus vai continuar amanhã, depois de os ministros das Finanças da Zona Euro não terem chegado a um acordo. O BCE, que se comprometeu a comprar ativos no valor de 750 mil milhões de euros em resposta à crise provocada pelo Covid-19, pede o dobro em estímulos. A OCDE divulgou hoje os seus indicadores referentes a março, que apontam para a maior queda mensal da atividade na maior parte das grandes economias mundiais, a refletir já o impacto da pandemia. Para Portugal, as previsões de várias instituições para a recessão económica, na sequência da crise, vão de um recuo do PIB de 0,8%, no melhor cenário, até aos 20%, no pior. O Governo vai criar linhas de apoio a fundo perdido para financiar a ciência e apoiar as empresas que redirecionem os meios de produção para o fabrico de equipamentos como máscaras e ventiladores. O Ministério da Agricultura está a negociar com Bruxelas o uso de terrenos em período de descanso e espera autorização para apoiar os produtores mais afetados pela crise provocada pelo novo coronavírus. A ministra da Agricultura esteve na SIC Notícias para explicar algumas das medidas que estão a ser postas em prática pelo Executivo. O INE, juntamente com o Banco de Portugal, vai lançar inquéritos semanais às empresas para perceber o impacto que a pandemia está a ter nos seus negócios. MERCADOS FINANCEIROS O PSI-20 abriu a sessão de hoje a cair mais de 0,70%, depois dos ganhos nos últimos dois dias perante os sinais de abrandamento da propagação do coronavírus, acompanhando as quedas verificadas na Europa. O Stoxx 600 recuava 0,7%, enquanto nas praças de Madrid, Paris e Frankfurt as descidas situavam-se entre 0,6% e 1,1%. |