Em comunicado, a marca de luxo britânica afirma que prevê reduzir o número de funcionários por via de medidas voluntárias, tendo já enviado uma carta com uma proposta a 4200 trabalhadores – o cenário de despedimentos compulsivos não se encontra, no entanto, totalmente descartado. "Perder colegas de trabalho não é algo que abordemos de forma leve, mas este é um passo necessário que temos de tomar para salvaguardar os...
Em comunicado, a marca de luxo britânica afirma que prevê reduzir o número de funcionários por via de medidas voluntárias, tendo já enviado uma carta com uma proposta a 4200 trabalhadores – o cenário de despedimentos compulsivos não se encontra, no entanto, totalmente descartado. "Perder colegas de trabalho não é algo que abordemos de forma leve, mas este é um passo necessário que temos de tomar para salvaguardar os trabalhos da grande maioria, que vão ficar e possibilitar um modelo de negócio sustentável para o futuro através da nossa estratégia ‘Beyond100’. O programa de rescisão voluntário oferece aos colegas, pelo menos, a opção pessoal de deixar-nos com a oferta mais apelativa e apoiada possível tendo em conta as circunstâncias”, referiu o CEO da marca, Adrian Hallmark. Integrada no grupo VW desde 1998, a Bentley tem tido dificuldades em melhorar os seus resultados financeiros – numa altura em que persiste a incerteza sobre o Brexit. No ano passado, a fabricante de Crewe anunciou um lucro operacional de 65 milhões de euros, graças a um aumento de vendas de 5% para um total de 11.006 unidades. Depois de ter obtido 54 milhões de euros de lucros no primeiro trimestre de 2020, a pandemia de Covid-19 obrigou a uma paragem abrupta na produção e nas vendas, com as suas previsões financeiras a serem fortemente impactadas pela crise – apenas deverá regressar aos valores positivos em 2022. Recorde-se que a Bentley prepara a sua entrada definitiva no universo dos elétricos, com o primeiro esforço a ser o Bentayga Plug-in. Porém, o objetivo da companhia é apresentar uma versão híbrida de cada modelo da sua gama até 2023, antes de receber o seu primeiro veículo 100% elétrico, possivelmente apenas na segunda metade desta década. |