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Coronavírus: nova previsão em baixa nas vendas mundiais

As vendas de carros devem cair cerca de 2,5% em 2020, em comparação com uma pequena queda de 0,9% prevista no início deste ano, informou a agência Moody's.
27 Fev. 2020
Coronavírus: nova previsão em baixa nas vendas mundiais
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A agência de classificação de risco Moody's mostrou-se pessimista nesta quarta-feira em relação às vendas globais de carros, reduzindo sua previsão anual, uma decisão atribuída ao novo coronavírus cujo epicentro é na China, o maior mercado automóvel do mundo. As vendas de carros devem cair cerca de 2,5% em 2020, em comparação com uma pequena queda de 0,9% prevista no início deste ano, informou a agência em comunicado. "A...
A agência de classificação de risco Moody's mostrou-se pessimista nesta quarta-feira em relação às vendas globais de carros, reduzindo sua previsão anual, uma decisão atribuída ao novo coronavírus cujo epicentro é na China, o maior mercado automóvel do mundo.

As vendas de carros devem cair cerca de 2,5% em 2020, em comparação com uma pequena queda de 0,9% prevista no início deste ano, informou a agência em comunicado. "A epidemia de coronavírus está afetando a procura de carros e a interromper as cadeias de suprimentos", referiu, acrescentando uma perspectiva "negativa" do setor automóvel global. 

Basicamente, a Moody's não espera nenhuma melhora nas vendas no curto prazo. Novos registros cairão 2,9% na China, um "fraco desempenho", contra um aumento de 1% esperado no início do ano pela Moody's. 

"As vendas americanas permanecerão fracas enquanto diminuirão na Europa Ocidental após uma procura significativa no final de 2019", prevê a agência. 

Somente o mercado japonês deve escapar da escuridão, alegando que a Moody's espera uma recuperação de 0,4% nas vendas em 2020, contra uma queda de 1,4% no ano passado.

A maioria dos grandes grupos automóveis do mundo têm fábricas e instalações de produção na China, onde começou a epidemia de pneumonia viral, que agora se espalhou pelo mundo.

As fábricas foram temporariamente fechadas e a maioria dos trabalhadores ainda não voltou ao trabalho, apesar dos incentivos das autoridades chinesas.

Observadores já alertaram que os resultados dos fabricantes, que atualmente investem bilhões de dólares no desenvolvimento de novas tecnologias autónomas e eléctricas, serão desastrosos no primeiro trimestre.
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