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Economia cresce, mas abranda. Saiba como as PME estão a reagir

A economia portuguesa cresceu 2,0% em 2019. O valor é positivo mas reflete um abrandamento, para o qual contribuiu sobretudo a desaceleração das exportações e o abrandamento do consumo privado.
18 Fev. 2020
Economia cresce, mas abranda. Saiba como as PME estão a reagir
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A economia portuguesa cresceu 2,0% no ano passado, acima da meta do Governo (1,9%), mas abaixo do crescimento verificado em 2018 (2,4%). Segundo dados do INE, este abrandamento deve-se à desaceleração das exportações de bens e serviços e a um menor contributo do consumo privado. O abrandamento económico está a ser provocado por uma redução da confiança e do consumo das famílias portuguesas. Em 2019 verificou-se uma diminuição nas vendas a...
A economia portuguesa cresceu 2,0% no ano passado, acima da meta do Governo (1,9%), mas abaixo do crescimento verificado em 2018 (2,4%). Segundo dados do INE, este abrandamento deve-se à desaceleração das exportações de bens e serviços e a um menor contributo do consumo privado.

O abrandamento económico está a ser provocado por uma redução da confiança e do consumo das famílias portuguesas. Em 2019 verificou-se uma diminuição nas vendas a retalho e do volume de negócios nos serviços e na indústria. Adicionalmente, as exportações cresceram 4,5%, abaixo dos 5,3% verificados em 2018. Este crescimento mais moderado deve-se a uma tendência de desaceleração das economias externas, com destaque para a Alemanha, o "motor" da economia europeia.

Portugal está em convergência económica com a Europa...

Apesar do crescimento mais moderado, Portugal manteve um ritmo de crescimento superior à média da Europa, acima dos 1,2% registados na Zona Euro e dos 1,4% observados no conjunto da União Europeia. É esperado que em 2020 se continue a confirmar esta tendência de crescimento (o que pode significar uma convergência económica com a Europa). De acordo com o Banco de Portugal a atividade em Portugal deverá crescer 1,7% este ano.

Sinais de abrandamento? Isto é o que algumas PME estão a fazer:
 
Manter os "cofres cheios": períodos de abrandamento podem significar queda de atividade e maior dificuldade em receber de clientes. Avalie a sua posição de caixa e mantenha os "cofres cheios" em caso de necessidade.
Confiar com "mais cautela": atenção aos seus clientes e aos prazos de recebimento. Períodos de abrandamento podem reduzir o acesso a financiamento das empresas e fazer disparar os prazos de recebimento.
Diversificar os parceiros de financiamento: trabalhe com vários financiadores para ter mais opções na altura de pedir um novo empréstimo. Para não incorrer em muitos custos, é importante analisar as condições de abertura e manutenção das contas (gratuito na Raize). 
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