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Exportações de componentes sobem pelo quarto mês consecutivo

A indústria de componentes automóveis mostra uma vez mais a sua capacidade de resiliência com aumento, pelo quarto mês consecutivo, de 3,6% nas exportações de outubro em relação ao mesmo período de 2019.
11 Dez. 2020
Exportações de componentes sobem pelo quarto mês consecutivo
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A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – anuncia o aumento, pelo quarto mês consecutivo, das exportações de componentes automóveis, que vem uma vez mais demonstrar a sua grande capacidade de resiliência e adaptação com uma subida de 3,6% relativamente ao mesmo período de 2019, situando-se agora nos 964 milhões de euros. Ainda assim, e apesar do acréscimo, o valor registado não foi suficiente para...
A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – anuncia o aumento, pelo quarto mês consecutivo, das exportações de componentes automóveis, que vem uma vez mais demonstrar a sua grande capacidade de resiliência e adaptação com uma subida de 3,6% relativamente ao mesmo período de 2019, situando-se agora nos 964 milhões de euros.

Ainda assim, e apesar do acréscimo, o valor registado não foi suficiente para compensar a queda no acumulado do ano. Aliás, entre Janeiro e Outubro as exportações de componentes de automóveis derraparam 14%, ou seja, o acumulado de outubro ficou-se nos 6,9 mil milhões de euros, o que significa que foram vendidos menos 1,1 mil milhões de euros ao exterior, em comparação com o ano anterior.

No que se refere aos países de destino das exportações, de janeiro a outubro de 2020 e quando comparados com 2019, Espanha mantém-se na liderança com vendas no valor de 2.053 milhões de euros (-3,1%). A seguir surge a Alemanha com 1.485 milhões de euros (-13,3%), a França com 833 milhões de euros (-26,7%) e, finalmente, o Reino Unido com 473 milhões de euros (-33,0%). Na totalidade, estes países representam 70% do total das exportações portuguesas de componentes automóveis.

É de referir que, e apesar das dificuldades que se vivem atualmente, as exportações portuguesas demonstram uma maior resistência face à queda da produção automóvel a Europa. Note-se que a queda da produção automóvel na Europa (30%) é duas vezes superior à diminuição das exportações portuguesas de componentes automóveis (14%). Este facto, vem demonstrar claramente a competitividade e resiliência da indústria portuguesa de componentes automóveis.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 10 de dezembro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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