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Para 92% dos portugueses o combustível é a principal despesa associada ao automóvel

Para 36% dos inquiridos pelo Observador Automóvel, a compra de um carro continua a ser demasiado dispendiosa.
04 Fev. 2020
Para 92% dos portugueses o combustível é a principal despesa associada ao automóvel
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• Na média global do estudo, são 85% os inquiridos que consideram o combustível a despesa mais elevada - os automobilistas portugueses estão 7 pontos percentuais acima da média dos inquiridos   No momento de comprar um carro, a questão económica e a consideração de todas as despesas associadas ao veículo, continuam a ser uma prioridade. Para a globalidade dos inquiridos pelo Observador Cetelem Automóvel 2020,...
• Na média global do estudo, são 85% os inquiridos que consideram o combustível a despesa mais elevada - os automobilistas portugueses estão 7 pontos percentuais acima da média dos inquiridos  
 
No momento de comprar um carro, a questão económica e a consideração de todas as despesas associadas ao veículo, continuam a ser uma prioridade. Para a globalidade dos inquiridos pelo Observador Cetelem Automóvel 2020, comprar um carro é muito caro (36%) e tem custos de manutenção muito elevados (34%). Este peso é particularmente sentido em países considerados "emergentes”, como a Turquia, África do Sul e Brasil. 

Para a grande maioria dos países inquiridos, o combustível vem em primeiro lugar nas despesas mais elevadas (85%), seguido dos custos de seguro (70%) e de manutenção (54%). 
 
Para os inquiridos portugueses o cenário é muito idêntico: 92% referem que o seu principal gasto é com o combustível, seguido do seguro automóvel (80%). No caso nacional, em terceiro lugar surge ainda o financiamento (14%). Sobre os elevados preços dos combustíveis, 30% dos portugueses afirmam que raras foram as vezes que desistiram de realizar uma viagem por este motivo, enquanto 12% revela fazê-lo com frequência. 
 
77% quer redução de impostos sobre combustíveis
 
Para reduzir estes gastos, 82% dos condutores portugueses estariam disponíveis para comprar um veículo que consumisse menos combustível; 79% preferia subscrever um seguro mais barato (recorrendo a mediadores); 75% faria a manutenção do veículo fora das redes de marcas do fabricante; e 72% evitaria portagens através da utilização de  rotas alternativas.
 
Adicionalmente, 77% dos inquiridos nacionais refere ainda que preferia que o governo reduzisse os impostos sobre combustíveis, de forma a aumentar o poder de compra das famílias. Os restantes 12% preferia que o governo mantivesse os impostos sobre combustíveis nos níveis atuais. Por outro lado, 11% são da opinião que o governo deve aumentar os impostos sobre combustíveis para incentivar modos de transporte mais ecológicos e sustentáveis.
 
Metodologia 
Para o Observador Cetelem Automóvel 2020, as análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram realizadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria C-Ways (www.c-ways.com). As entrevistas no terreno foram conduzidas pela Harris Interactive, durante os meses de agosto e setembro de 2019, na Africa do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia. No total, foram inquiridos pela CAWI 10.000 indivíduos em 15 países. Com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, fazem parte das amostras representativas de cada país. A representatividade da amostra é assegurada pelo método de quotas (sexo, idade). Em Portugal foram realizadas 500 entrevistas. 
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