O indicador diário de atividade económica, que retrata em tempo quase real a evolução da economia portuguesa, aponta, na semana terminada em 27 de março, para uma redução da atividade económica face à semana anterior, informou hoje o Banco de Portugal. A utilização deste tipo de dados de alta frequência "intensificou-se na sequência da crise desencadeada pela COVID-19”, já que, dado o "curto desfasamento” da sua divulgação face ao...
O indicador diário de atividade económica, que retrata em tempo quase real a evolução da economia portuguesa, aponta, na semana terminada em 27 de março, para uma redução da atividade económica face à semana anterior, informou hoje o Banco de Portugal. A utilização deste tipo de dados de alta frequência "intensificou-se na sequência da crise desencadeada pela COVID-19”, já que, dado o "curto desfasamento” da sua divulgação face ao período de referência, permitem "identificar atempadamente alterações bruscas na atividade económica”, realça a instituição. Já o índice divulgado ontem pela Comissão Europeia, relativamente ao clima económico na Zona Euro em março, caiu 5,4 pontos face ao mês anterior, recuando até aos 108,5 em consequência da queda na confiança dos consumidores e no setor industrial. O índice foi divulgado no mesmo dia que o indicador correspondente para a economia portuguesa, que revelou uma ligeira quebra nas perspetivas de curto prazo dos agentes nacionais, levando a um recuo de 0,4, dos 2,5 registados em fevereiro para 2,1. No entanto, a ligação entre crescimento e confiança económica não é linear, com o think-tank a prever igual taxa de variação para o PIB no primeiro trimestre deste ano, sobretudo pelo efeito positivo da reabertura da generalidade das economias europeias depois do ressurgimento da pandemia causado pela variante Ómicron. |
