. A compra direta e o leasing financeiro são ainda os modelos mais utilizados no financiamento de viatura. 66% das empresas prevê reduzir a sua pegada ecológica através da aquisição de viaturas com tecnologia verde e com menor emissão de gases poluentes Os empresários portugueses têm vindo a alterar os métodos de financiamento para a aquisição de frotas automóveis, acompanhando a tendência entre as congéneres europeias....
. A compra direta e o leasing financeiro são ainda os modelos mais utilizados no financiamento de viatura . 66% das empresas prevê reduzir a sua pegada ecológica através da aquisição de viaturas com tecnologia verde e com menor emissão de gases poluentes Os empresários portugueses têm vindo a alterar os métodos de financiamento para a aquisição de frotas automóveis, acompanhando a tendência entre as congéneres europeias. As empresas valorizam cada vez mais um modelo de financiamento que inclua todo o tipo de serviços e responda às suas necessidades de forma eficaz. Estas são conclusões do Barómetro 2019 do Arval Mobility Observatory, estudo realizado no passado mês de março a mais de 4000 empresas, das quais 300 em Portugal e que visa fornecer informações independentes e precisas sobre a mobilidade nas empresas e partilhar a opinião dos empresários com todos os tipos de públicos – empresas de qualquer dimensão, empresários em nome individual, indivíduos, fabricantes de automóveis, organismos públicos, estudantes e outros. Novas modalidades de financiamento e crescimento do renting Os gestores portugueses, assim como os europeus, têm à sua disponibilidade diversas modalidades de financiamento para a aquisição de viaturas. Contudo, a compra direta e o leasing financeiro continuam a ser os modelos mais utilizados com 37% e 36%, respetivamente. Verifica-se também que a modalidade de compra não sofreu alterações desde 2014, no que se refere à percentagem de empresas que utilizou fundos próprios. Já o leasing financeiro, por oposição, registou uma queda de 25% nas empresas nacionais e apenas 7% opta pelo crédito automóvel. O renting, por sua vez, tem vindo a ganhar terreno entre as escolhas dos gestores. São já 20% as empresas portuguesas que utilizam o renting como método de financiamento para os seus automóveis. Um valor muito superior ao verificado em 2014, ano em somente 4% assumia utilizar este instrumento em detrimento dos modelos mais tradicionais. Isto significa que o renting é o método de financiamento automóvel que mais cresceu em Portugal nos últimos 6 anos. Outra novidade do barómetro 2019 é o facto de nos últimos seis anos ter existido uma mudança significativa na opinião das empresas nacionais relativamente à estratégia de financiamento das suas frotas. Concretamente, vemos que o leasing financeiro já não é a metodologia mais utilizada pela maioria das empresas em Portugal. Por toda a Europa, verifica-se a tendência do renting ser o único método de financiamento que cresceu nos últimos seis anos, com um aumento dos 10% para os 30%. Por outro lado, e no mesmo período, verifica-se uma quebra na percentagem de empresas europeias que optou pela compra direta (menos 20%), pelo leasing financeiro (menos 25%) e pelo crédito automóvel (menos 33%). Sustentabilidade determina compra e utilização de viaturas É indiscutível que as frotas, e os custos associados, são um fator pesado nas contas das empresas, como indicam 43% dos gestores nacionais. Porém, 46% das empresas afirma que o investimento na sustentabilidade, com recurso a automóveis com tecnologia alternativa e adaptação da escolha do veículo às necessidades de utilização, vai ser determinante nas estratégias de utilização e compra de viaturas nos próximos 3 anos. Esta mudança de estratégia nas empresas, mais focada na sustentabilidade, com aumento do uso de energias alternativas e maior racionalização na escolha das viaturas, é representada por uma maioria de 51% de empresas com parques automóveis, entre 10 e 50 viaturas, e por 64% das empresas com mais de 50 viaturas. O Arval Mobility Observatory procurou também saber de que forma as empresas irão agir relativamente às suas frotas automóveis perante o atual cenário de alterações climáticas. O resultado mostra-nos que, no combate às alterações climáticas, 66% das empresas prevê reduzir a sua pegada ecológica em novas aquisições nos próximos 3 anos, através da utilização de viaturas com tecnologia verde e ou menor emissão de gases poluentes. De facto, nas empresas com mais de 50 automóveis esta estimativa atinge mesmo um universo de 83%, quase a totalidade deste mercado. Esta posição estratégica é mesmo uma certeza para 22% de empresas. Por outro lado, 42% das empresas deverão baixar os limites de emissões de CO2 nas suas políticas de frota, fazendo com que este seja um critério determinante na seleção de novas viaturas. |