Guia com 6 razões para não conduzir com pneus gastos no verão, um período particularmente delicado porque os carros percorrem longas distâncias e há milhões de viagens rodoviárias ao mesmo tempo. De acordo com o Guia do Grupo Andrés, conduzir com pneus gastos no verão é arriscado por seis razões: - São frequentemente percorridas longas distâncias, o que exige mais e de forma mais constante dos pneus. Se estiverem em...
Guia com 6 razões para não conduzir com pneus gastos no verão, um período particularmente delicado porque os carros percorrem longas distâncias e há milhões de viagens rodoviárias ao mesmo tempo. De acordo com o Guia do Grupo Andrés, conduzir com pneus gastos no verão é arriscado por seis razões: - São frequentemente percorridas longas distâncias, o que exige mais e de forma mais constante dos pneus. Se estiverem em bom estado, são mais resistentes aos furos ou às travagens bruscas. - O asfalto, na maior parte do território nacional, atinge temperaturas muito elevadas, o que afecta diretamente a resistência da borracha dos pneus, que pode suportar até 10 graus mais do que a temperatura ambiente. - No tráfego intenso, isto leva a situações inesperadas que exigem um elevado nível de aderência e capacidade de travagem. Se tivermos de travar a fundo e não tivermos um piso saudável, perderemos progressivamente a aderência. - Relacionado com isto, não estamos isentos de sermos apanhados por uma tempestade de verão e, se juntarmos uma pressão deficiente dos pneus a um piso gasto, o resultado pode ser a aquaplanagem. - A profundidade do piso também tem impacto na economia de combustível, porque determina a resistência dos pneus à estrada, o que, se for maior, significa que o carro consome mais combustível durante a viagem. - E se estes perigos não forem suficientes para decidir trocar os pneus quando o piso está gasto, vale a pena lembrar que abaixo do mínimo legal de 1,6 mm, a coima pode ir até 200 euros por pneu e, mesmo que estejam em muito mau estado, o veículo pode ser imobilizado pelas forças de segurança. Em qualquer caso, é aconselhável não descer abaixo dos 1,6 mm e substituí-los quando começarem a descer abaixo dos 3 mm, especialmente se estiver a planear viajar. "No inverno, presta-se muita atenção a esta questão porque a maioria dos condutores está consciente de que o estado do pneu determina a capacidade de reação do veículo às más condições climatéricas; mas no verão as pessoas relaxam e esquecem os riscos de conduzir com pneus gastos", lamenta Eduardo Salazar, diretor-geral da Neumáticos Andrés. |
