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Passos na segurança automóvel

Um banco automóvel com capacidade de monitorização biométrica e de conforto, inserida na camada têxtil e não na estrutura, foi o resultado do projeto que juntou a Borgstena Têxtil de Portugal, o Instituto de Telecomunicações de Aveiro, a Universidade da Beira interior e o CeNTI.
07 Jun. 2021
Passos na segurança automóvel
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Durante o projeto sob a égide do Texboost, o consórcio desenvolveu um bio-radar que «permite monitorizar a respiração sem contacto, sem qualquer fio, através do efeito de doppler», afiançou Ricardo Silva, investigador do CeNTI. Este bio-radar foi integrado na aba lateral, de forma a estar ao nível da caixa torácica, e, graças à modelação do sinal, permite ter a perceção da resposta cardiorrespiratória do utilizador. «Foram...
Durante o projeto sob a égide do Texboost, o consórcio desenvolveu um bio-radar que «permite monitorizar a respiração sem contacto, sem qualquer fio, através do efeito de doppler», afiançou Ricardo Silva, investigador do CeNTI.

Este bio-radar foi integrado na aba lateral, de forma a estar ao nível da caixa torácica, e, graças à modelação do sinal, permite ter a perceção da resposta cardiorrespiratória do utilizador. «Foram validados os resultados com a utilização de 10 sujeitos com características físicas diferentes ao nível da altura e de caixa torácica», garantiu Ricardo Silva, acrescentando que «de forma a termos noção da posição como o utilizador está sentado no banco automóvel foi desenvolvida uma matriz de sensores de pressão, colocada na parte central».

Para monitorizar a temperatura e a humidade foram integrados sensores em estruturas têxteis, com «fios condutores com resposta à temperatura e fios condutores com resposta à humidade». Cerca de nove sensores foram integrados nas costas do banco.

«Todos estes desenvolvimentos foram aplicados e integrados sob a camada têxtil da capa do banco automóvel», esclareceu o investigador do CeNTI, o que «cria níveis de dificuldade e adaptação elevados e levou à necessidade de bastantes ajustes, muitos testes e muita validação, neste caso do Instituto de Telecomunicações e da Universidade da Beira Interior», asseverou.

Os desenvolvimentos agora feitos, e para os quais foi submetido um pedido de patente, poderão, no futuro, permitir características de segurança adicionais aos veículos. «Toda esta informação pode ser tratada e depois, no futuro, dar indicação para sinais de alerta do condutor, do estado em que ele está», assegurou Ricardo Silva.
Fonte:Portugal Textil
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