É crescente o número de casas de pneus que disponibilizam e recomendam a insuflação de pneus com nitrogénio. Não existem objecções técnicas no uso deste gás inerte para este fim. Antes pelo contrário, o uso de nitrogénio na insuflação de pneus, trás inúmeras vantagens. O nitrogénio reduz a perda de pressão do pneu em virtude de uma taxa de difusão mais baixa, o que implica maior poupança de...
É crescente o número de casas de pneus que disponibilizam e recomendam a insuflação de pneus com nitrogénio. Não existem objecções técnicas no uso deste gás inerte para este fim. Antes pelo contrário, o uso de nitrogénio na insuflação de pneus, trás inúmeras vantagens. O nitrogénio reduz a perda de pressão do pneu em virtude de uma taxa de difusão mais baixa, o que implica maior poupança de combustível, aumento da longevidade do pneu e maior segurança na condução; reduz a oxidação da carcaça, muito útil para o processo de recauchutagem; reduz ainda o risco de auto ignição e rebentamento do pneu quando este sobreaquece. Daí que o enchimento de pneumáticos com nitrogénio seja uma prática estabelecida em actividades de alta tecnologia como a aeronáutica ou a Fórmula 1. Apesar das vantagens, a verificação regular da pressão dos pneus, continua a ser necessária com o nitrogénio, porque também com este gás a perda de pressão não é totalmente eliminada. Danos no pneu e válvulas com fugas, podem também causar perda de pressão. A ausência de oxigénio reduz a deterioração da borracha, aumentando o rendimento do pneumático em 20 por cento. Além disso, a ausência de humidade, de CO2 e de contaminantes habituais do ar, provenientes do compressor (pó, óleo, etc.), limita a degradação por corrosão da carcaça, câmara e válvula. Quimicamente, o ar que respiramos e usamos para insuflar pneus, consiste de 78% de nitrogénio, 20% de oxigénio e 2% de outros gases. Quando se usa o nitrogénio como um gás de insuflação, a composição de nitrogénio aumenta de 78% para perto de 100%. |