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Função, Características e Evolução da Vela de Incandescência

Este componente fornece o calor para um arranque fácil dos motores Diesel. Com as velas de pós-aquecimento, este tipo de motores tornou-se ainda mais ecológico e silencioso.
Função, Características e Evolução da Vela de Incandescência
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Nos motores Diesel, cujo arranque espontâneo se sujeita a altas temperaturas de combustão (aproximadamente 750º) por efeito da compressão, cria-se uma dificuldade de arranque quando as condições são adversas por efeito de baixas temperaturas, tanto do motor, como do ar frio que ele aspira, só se conseguindo o arranque com calor adicional. É a vela de incandescência que fornece o calor adicional necessário para se conseguir um arranque...
Nos motores Diesel, cujo arranque espontâneo se sujeita a altas temperaturas de combustão (aproximadamente 750º) por efeito da compressão, cria-se uma dificuldade de arranque quando as condições são adversas por efeito de baixas temperaturas, tanto do motor, como do ar frio que ele aspira, só se conseguindo o arranque com calor adicional.

É a vela de incandescência que fornece o calor adicional necessário para se conseguir um arranque fácil; um arranque em que o tempo necessário para colocar o veículo em andamento tem diminuído ao longo do tempo. Isto é possível graças a novos materiais e ao avanço da tecnologia neste campo, sendo hoje em dia norma um pré-aquecimento entre 3 a 7 segundos, normalmente controlado pela centralina electrónica, que através de uma sonda ou sensor térmico instalado no motor, adequa em função da temperatura deste último, o tempo preciso de aquecimento para um arranque sem problemas.

A vela de incandescência actual consta de três partes importantes: a principal é o tubo de aquecimento, de liga especial, para suportar altas temperaturas e a deterioração produzida pelos efeitos da combustão. Dentro do tubo, existe uma resistência que reúne características que determinam a rapidez de incandescência e a sua duração, protegida por um isolador fortemente compactado que a rodeia.

A segunda parte é o corpo roscado, para a sua montagem no motor. A terceira parte é o conector pelo qual é alimentado electricamente a vela de incandescência.

Uma vez montada a vela de incandescência no motor – é o extremo do tubo isolador que entra na câmara de pré-combustão, de turbulência ou no cilindro, nos motores de injecção directa – o calor produzido faz inflamar o combustível e prepara o motor para um arranque rápido.

Actualmente o parque de veículos Diesel conta com a vela de incandescência com pós-aquecimento. Este modelo de vela de incandescência, com um aspecto parecido ao dos seus predecessores, tem, além da sua missão de pré-aquecimento para o arranque, a de manter ligado o aquecimento até 3 ou 4 minutos depois do veículo estar em funcionamento, conseguindo fazer desaparecer os fumos "negros-azuis” de arranque tradicionais, com graves efeitos de contaminação para o meio ambiente.

Consegue-se, também, que o motor gire com muita suavidade e desapareça o antigo e desagradável matraquear do motor nos primeiros minutos em que o veículo é colocado em andamento, além da eliminação dos resíduos de carvão pela boa combustão que proporciona o aquecimento adicional (pós-aquecimento).
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