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Exportações de componentes automóveis aumentam

As exportações de componentes automóveis registaram no mês de março um aumento de 41,6%, face ao mesmo período de 2020, chegando aos 919 milhões de euros.
10 Mai. 2021
Exportações de componentes automóveis aumentam
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A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – anuncia que as exportações em março registaram um aumento de 41,6% face ao mesmo período de 2020. Depois de dois meses com quedas consecutivas as exportações de componentes automóveis subiram para os 919 milhões de euros, tornando-se este, no melhor mês de março de sempre. No primeiro trimestre de 2021 as exportações de componentes automóveis atingiram os 2586 milhões...
A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – anuncia que as exportações em março registaram um aumento de 41,6% face ao mesmo período de 2020.

Depois de dois meses com quedas consecutivas as exportações de componentes automóveis subiram para os 919 milhões de euros, tornando-se este, no melhor mês de março de sempre.

No primeiro trimestre de 2021 as exportações de componentes automóveis atingiram os 2586 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 5,4% relativamente a 2020, alcançando neste primeiro trimestre os níveis registados na época pré-Covid.

No que se refere aos países de destino das exportações, de Janeiro a Março de 2021 e quando comparados com 2020, Espanha mantém-se na liderança com vendas no valor de 773 milhões de euros (+7,8%). A seguir surge a Alemanha com 523 milhões de euros (+8,8%), a França com 323 milhões de euros +1,6%) e, finalmente, o Reino Unido com 131 milhões de euros (-36,4%). Na totalidade, estes países representam 68% do total das exportações portuguesas de componentes automóveis.

É ainda de referir que as exportações de componentes automóveis crescem acima das vendas de automóveis na Europa: 5,4% vs 0,9%, o que vem, uma vez mais, confirmar a resiliência e capacidade lutadora das empresas portuguesas de componentes automóveis.

No entanto, e apesar desta melhoria, a situação para o segundo trimestre continua a ser de incerteza e muito influenciada pela escassez de semicondutores e componentes eletrónicos, que tem afetado a atividade dos construtores de automóveis e algumas fábricas de construção automóvel na Europa que atrasaram ou tiveram mesmo que parar temporariamente a produção por falta de chips. Esta situação, também está a afetar a indústria portuguesa de componentes para automóveis devido às paragens na produção dos seus clientes.

O Brexit continua também a ser uma ameaça às exportações, pois desde 2017 que as exportações para o Reino Unido estão em queda, passando dos 300 milhões de euros (1º trimestre de 2017) para os 131 milhões de euros no acumulado até março de 2021, o que significa uma descida de 56%.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 10 de Maio pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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