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Conversão de camper van

Chaves para evitar afectar o correcto funcionamento dos travões e amortecedores neste tipo de modificações.
13 Out. 2021
Conversão de camper van
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- A ‘Elige calidad, elige confianza’ listam alguns aspectos para que a autocaravana não afecte o bom funcionamento dos componentes do veículo, evitando riscos para a segurança de condução.- Recomendam também que se recorra sempre a profissionais sobre como instalar correctamente a componente electrica, canalização e gás, evitando riscos e obtendo as aprovações correspondentes. A tendência de converter uma carrinha numa...
- A ‘Elige calidad, elige confianza’ listam alguns aspectos para que a autocaravana não afecte o bom funcionamento dos componentes do veículo, evitando riscos para a segurança de condução.
- Recomendam também que se recorra sempre a profissionais sobre como instalar correctamente a componente electrica, canalização e gás, evitando riscos e obtendo as aprovações correspondentes.

A tendência de converter uma carrinha numa espécie de autocaravana, conhecida como "autocaravana", está a tornar-se cada vez mais popular no nosso país. Tendo em conta este facto, da "Elige calidad, elige confianza" (ECEC), uma iniciativa composta por fabricantes de componentes de alto nível associados à Sernauto, e com a ajuda dos directores de oficina Javier Aparicio e Javier González, colaboradores da iniciativa, alertam para a importância de realizar um acampamento de forma adequada, "não por si só, se não tiver conhecimentos", dado que a transformação de uma carrinha pode afectar o correcto funcionamento de componentes como travões ou amortecedores, comprometendo a segurança de condução, podendo mesmo gerar curtos-circuitos, incêndios ou explosões.  

No que diz respeito à forma como uma caravana pode afectar o bom funcionamento dos travões e amortecedores, Javier Aparicio, gerente da oficina da Motorspeed (Burgos), assinala que "existem riscos dependendo do tipo de caravana e do peso que vamos adicionar ao veículo, e este nunca deve exceder o peso máximo autorizado indicado na ficha de dados técnicos do veículo". 

Sobre este ponto, Javier González, gerente da oficina de El Paraíso Car Service (Madrid), esclarece que "no caso das carrinhas, por exemplo, com capacidade para nove passageiros, este risco não costuma ocorrer, pois trata-se de veículos que vêm com suspensões preparadas para suportar o peso de nove pessoas, o que é difícil de ultrapassar com o peso do mobiliário e dos tanques de água". Por outro lado, assinala que, se for utilizada uma grande carrinha de campismo ou um 4x4, a suspensão e os travões devem ser reforçados. 

Para evitar riscos neste caso, Aparicio assinala que "seria necessário instalar travões de maior diâmetro e amortecedores com classificações de peso mais elevadas, assegurando que o peso total, incluindo passageiros e bagagem, não exceda a massa máxima estabelecida pelo fabricante". 

No que diz respeito à electricidade, o gerente da oficina Motorspeed salienta que "é importante ter conhecimentos eléctricos, instalar um seccionador, instalar fusíveis em cada novo ramo da cablagem, e certificar-se de que a secção do cabo é adequada à amperagem de que vamos precisar, pois se não calcularmos correctamente a secção do cabo, podemos fazer com que o cabo sobreaqueça, o que poderá causar um incêndio". Além disso, González aponta outro risco: "Se o fizer você mesmo, pode danificar um elemento electrónico que pode ser dispendioso quando mexer na electricidade do carro". Daí, a necessidade de recorrer sempre a profissionais para realizar este tipo de adaptação.

Nesta linha, González assinala que, para evitar riscos, "o mais aconselhável é ter um projecto elaborado por um electricista, depois ir ao ITV, pagar pela modificação e ter a mudança aprovada". "Outra opção", assinala, "seria ir a uma empresa de campismo, que realizaria a instalação e trataria também das homologações". 

Outra alternativa que não requer aprovação, diz o gerente da oficina do El Paraíso Car Service, é, em vez de realizar uma instalação, "obter uma espécie de banco de energia gigante, que se pode 'puxar' para tudo o que requer carga eléctrica, sem o ligar à bateria do carro, que é o que nunca devemos fazer, uma vez que a bateria pode suportar durante algum tempo, mas não por muito tempo, e há o risco de se esgotar no momento mais inoportuno". 

Quando se trata de canalização, Aparicio recomenda "certificar-se de que os tanques de água que vamos utilizar são completamente estanques, e que permanecem imóveis em caso de movimentos bruscos, pois podem mover-se e derramar água sob travagem pesada"; e quanto ao gás, se for realizada uma instalação fixa, só há uma opção: ir a uma empresa autorizada para instalação, pois "caso contrário, não pode ser aprovada ou passar a MOT, para além dos riscos significativos envolvidos em fazê-lo nós próprios, pois podem ocorrer fugas de gás, que podem causar problemas graves, tais como incêndio, inalação de gases ou uma explosão". 

Para os painéis, salientam que "os painéis e o isolamento devem ser bem fixados para que não possam ser desmontados durante as colisões e travagens, e certificar-se de que tudo está bem fixado, para evitar ruídos na estrada; e no caso da instalação de clarabóias, ter em conta os pilares da carroçaria, uma vez que nenhum pilar de reforço pode ser cortado e só pode ser cortado onde há chapa metálica lisa, certificando-se de que é bem vedado para evitar infiltrações de água". 

Finalmente, os gerentes de oficina colaboradores da ECEC listam tudo o que é necessário para a aprovação correspondente da carrinha uma vez modificada: ficha técnica, certificado de registo, medições da carrinha, medição da altura do chão a todas as luzes, peso vazio, fotos da instalação de tudo e marcação CE das clarabóias. E se houver instalação de gás, certificado de instalação por um profissional. Além disso, por vezes, dependendo da instalação de canalização, precisamos também do certificado de instalação por um profissional. 



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