A longa novela Carlos Ghosn-Nissan está longe de terminar. Muito longe. Enquanto esperam para ver, possivelmente, uma versão produzida pela Netflix ou outras entidades, o ex-gerente e o fabricante japonês atacam em tribunal. Após o processo iniciado por Carlos Ghosn perante um tribunal em Amsterdão, na Holanda, contra a Nissan e a Mitsubishi por quebra indevida de seus contratos, a Nissan apresentou uma queixa, em 12 de fevereiro de 2020, em...
A longa novela Carlos Ghosn-Nissan está longe de terminar. Muito longe. Enquanto esperam para ver, possivelmente, uma versão produzida pela Netflix ou outras entidades, o ex-gerente e o fabricante japonês atacam em tribunal. Após o processo iniciado por Carlos Ghosn perante um tribunal em Amsterdão, na Holanda, contra a Nissan e a Mitsubishi por quebra indevida de seus contratos, a Nissan apresentou uma queixa, em 12 de fevereiro de 2020, em um tribunal civil no Japão para reivindicar 10 bilhões ienes (83,4 milhões de euros) em danos. O grupo japonês explica em um comunicado à imprensa que esta denúncia visa recuperar uma "parte significativa" dos danos causados pelo seu ex-chefe durante anos de "mau comportamento e atividades fraudulentas". Esse valor deve compensar as despesas que a Nissan alega ter sofrido por causa das "práticas corruptas" de seu ex-chefe, como o uso de residências no exterior sem pagar aluguer, o uso para fins particulares de jatos às custas da empresa ou pagamentos a sua irmã mais velha por serviços de consultoria fictícios. Esse valor também inclui os custos da extensa investigação interna da Nissan contra Carlos Ghosn, bem como os custos processuais do grupo nesse caso no Japão, nos Estados Unidos e na Holanda. |
