O anterior diretor-geral da Renault e Nissan Carlos Ghosn, que está atualmente em prisão domiciliar em Tóquio, processou a Nissan e a Mitsubishi nos tribunais holandeses por "rescisão indevida" de seu contrato, informou o Le Figaro, esta quarta-feira. Ghosn critica os dois fabricantes japoneses pela violação abusiva do seu contrato de trabalho como funcionário da NMBV, subsidiária conjunta com sede na Holanda, e reivindica até 15...
O anterior diretor-geral da Renault e Nissan Carlos Ghosn, que está atualmente em prisão domiciliar em Tóquio, processou a Nissan e a Mitsubishi nos tribunais holandeses por "rescisão indevida" de seu contrato, informou o Le Figaro, esta quarta-feira. Ghosn critica os dois fabricantes japoneses pela violação abusiva do seu contrato de trabalho como funcionário da NMBV, subsidiária conjunta com sede na Holanda, e reivindica até 15 milhões de euros, segundo o jornal. Mas para a Nissan e Mitsubishi, o contrato de Carlos Ghosn não poderia ser válido, uma vez que não teria sido "submetido ao conselho de administração da NMBV", de acordo com o diário. Os dois fabricantes disseram que, segundo o jornal, querem recuperar as remunerações pagas pelo NMBV ao seu ex-líder, ou 7,82 milhões de euros entre abril e novembro de 2018. A Renault, por sua vez, anunciou a 5 de junho que estava a considerar processos contra o seu ex-líder após detetar 11 milhões de euros de "despesas suspeitas" dentro da RNBV, uma empresa conjunta entre a Renault e a Nissan, também sediada na Holanda. Ghosn, indiciado no Japão por várias más práticas, ainda não foi acusado pelas suas atividades na NMBV. |