"IVA do Natal”: com as vendas vem o IVA…muitas PME optam por espaçar o pagamento em 12 ou 24 meses. A última semana antes de Natal costuma ser a mais importante em termos de vendas a retalho do ano inteiro. Com o aumento das vendas no Natal, vem também o aumento no pagamento do IVA no início do ano. Assim, e com o objetivo de normalizar a tesouraria, muitas PME optam por espaçar o pagamento do IVA de janeiro e fevereiro ao longo do ano....
"IVA do Natal”: com as vendas vem o IVA…muitas PME optam por espaçar o pagamento em 12 ou 24 meses. A última semana antes de Natal costuma ser a mais importante em termos de vendas a retalho do ano inteiro. Com o aumento das vendas no Natal, vem também o aumento no pagamento do IVA no início do ano. Assim, e com o objetivo de normalizar a tesouraria, muitas PME optam por espaçar o pagamento do IVA de janeiro e fevereiro ao longo do ano. Esta pode ser, por isso, uma boa altura para obter financiamento... Estes são alguns dos temas que mais pesam sobre as perspetivas das empresas em relação ao próximo ano… • Abrandamento da economia portuguesa: este abrandamento já é esperado pelos agentes económicos e está muito relacionado com o abrandamento da economia europeia (ponto seguinte). Apesar de esperado, períodos de abrandamento económico tendem sempre a afetar o consumo das famílias e o investimento privado. • Abrandamento das economias europeias: as economias da Alemanha e da França (as maiores da zona Euro) continuam a mostrar sinais de crescimento anémico, devido a uma menor procura mundial. A recessão destas economias é improvável (segundo estudos recentes) mas ainda não é claro como vão "dar a volta”. • Desfecho do Brexit: o próximo ano será decisivo para a implementação (ou não) do Brexit. Até ao momento, as empresas portuguesas têm sido pouco afetadas pelo Brexit apesar de ser considerado, por muitos, um evento capaz de afetar estruturalmente a economia europeia; • Guerra Comercial com os EUA: os EUA continuam muito ativos e imprevisíveis na imposição de tarifas comerciais, afetando a situação económica de milhares de empresas chinesas e europeias (incluindo em Portugal). Um verdadeiro "ping-pong” político cujo fim é difícil de antever. |
