A americana Ford e a alemã Volkswagen anunciaram, esta sexta-feira, uma aliança, formada em janeiro, para o desenvolvimento de carros autónomos e elétricos, considerado o próximo eldorado do mundo automóvel. Esta parceria, no entanto, exclui uma troca de participações cruzadas, deixaram claro os dois grupos, que já estão a trabalhar juntos na produção de carrinhas, comerciais e pick-ups. No que toca aos veículos autónomos, a...
A americana Ford e a alemã Volkswagen anunciaram, esta sexta-feira, uma aliança, formada em janeiro, para o desenvolvimento de carros autónomos e elétricos, considerado o próximo eldorado do mundo automóvel. Esta parceria, no entanto, exclui uma troca de participações cruzadas, deixaram claro os dois grupos, que já estão a trabalhar juntos na produção de carrinhas, comerciais e pick-ups. No que toca aos veículos autónomos, a Volkswagen (VW) investirá cerca de 2,6 mil milhões de dólares na Argo AI, uma start-up americana que entrou em cena há cerca de dois anos para subsidiar a Ford. Este investimento - mil milhões de dólares em dinheiro e compra de acções da Argo AI - impulsionará o valor desta tecnológica para sete mil milhões de dólares. Tanto a Ford como a VW serão accionistas iguais na Argo AI: a Volkswagen comprometeu-se a comprar ações da Ford por 500 milhões de dólares ao longo de três anos, enquanto a Ford finalizará os investimentos restantes (600 milhões) prometidos à start-up. A VW começa assim a testar veículos autónomos na Europa. No setor elétrico, a aliança prevê que a Ford utilize a plataforma MEB comum a todos os novos carros elétricos da Volkswagen, para construir os seus próprios modelos. O primeiro carro da Ford a ser construído será comercializado na Europa a partir de 2023, com o objetivo de produzir 600 mil veículos durante 6 anos. A Ford também usará as baterias e componentes desenvolvidos pela VW para o seu novo modelo elétrico ID.3 a ser comercializado em 2020, a um preço base de 30.000 euros. Esta união de forças vai simbolizar aos dois fabricantes uma poupança de biliões de dólares, evitando que façam investimentos repetidos. |
