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Nissan prepara-se para despedir 10 mil trabalhadores em todo o mundo

Em maio passado, a Nissan anunciou o corte de 4.800 empregos, existindo 139 mil trabalhadores mundiais. Estima-se que os despedimentos afetem, principalmente, as fábricas fora do Japão, com especial foco em Sunderland, a maior fábrica automóvel no Reino Unido.
24 Jul. 2019
Nissan prepara-se para despedir 10 mil trabalhadores em todo o mundo
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O fabricante japonês Nissan vai cortar mais de 10 mil postos de trabalho em todo o mundo, enquanto luta para recuperar a reputação que perdeu após a destituição do antigo presidente Carlos Ghosn, avança o ‘The Guardian’ esta quarta-feira. Ainda assim, a Nissan só deve anunciar os despedimentos amanhã, de forma oficial. A companhia japonesa revelou que este deverá ser o seu pior resultado trimestral desde o início da década. Em...
O fabricante japonês Nissan vai cortar mais de 10 mil postos de trabalho em todo o mundo, enquanto luta para recuperar a reputação que perdeu após a destituição do antigo presidente Carlos Ghosn, avança o ‘The Guardian’ esta quarta-feira. Ainda assim, a Nissan só deve anunciar os despedimentos amanhã, de forma oficial.

A companhia japonesa revelou que este deverá ser o seu pior resultado trimestral desde o início da década. Em maio passado, a Nissan anunciou o corte de 4.800 empregos, existindo 139 mil trabalhadores mundiais. Estima-se que os despedimentos afetem, principalmente, as fábricas fora do Japão, com especial foco em Sunderland, a maior fábrica automóvel no Reino Unido.

Desde março do presente ano que os trabalhadores enfrentam incertezas, sendo que nesse mês a Nissan cancelou a produção de dois modelos de luxo da Infiniti. Esta decisão foi um choque para os trabalhadores, sendo que posteriormente os colaboradores de Sunderland souberam que a produção do X-Trail foi desviada para o Japão. A fábrica do Reino Unido já tinha recebido promessas de mais de 80 milhões de libras (89,7 milhões de euros) por parte do governo, que depois foi reduzida para 61 milhões de libras (68,4 milhões de euros).

A imprensa japonesa revelou que estes cortes devem atingir as fábricas na América do Sul e outras regiões onde o lucro da Nissan é baixo. Atualmente, a Nissan também está a lutar para conseguir melhorar as margens lucrativas nos Estados Unidos da América, o segundo maior mercado automóvel do mundo, onde os descontos tentam impulsionar as vendas. Em maio passado, a Nissan anunciou o corte de 4.800 empregos, existindo 139 mil trabalhadores mundiais. Estima-se que os despedimentos afetem, principalmente, as fábricas fora do Japão, com especial foco em Sunderland, a maior fábrica automóvel no Reino Unido.
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