Home / Vida / Automóveis / Renault / FCA vai tomar posição esta terça-feira
PUB

Renault / FCA vai tomar posição esta terça-feira

O conselho de administração da construtora Renault reunir-se-á esta terça-feira, para responder à proposta de fusão feita pelo grupo ítalo-americano Fiat Chrysler, à qual o governo francês expressou o seu apoio vigilante.
04 Jun. 2019
Renault / FCA vai tomar posição esta terça-feira
PUB
Foi esta segunda-feira que a Fiat Chrysler (FCA) propôs à fabricante francesa uma "fusão de iguais" para formar o número três do mundo na indústria automotiva. A proposta foi bem recebida pelos mercados e pelo Estado francês, mas alguns pontos cruciais continuam por resolver e o diálogo continua entre as duas empresas, incluíndo as garantias exigidas por Paris. "A administração reunir-se-á terça-feira à tarde" na sede do grupo, disse a...
Foi esta segunda-feira que a Fiat Chrysler (FCA) propôs à fabricante francesa uma "fusão de iguais" para formar o número três do mundo na indústria automotiva.

A proposta foi bem recebida pelos mercados e pelo Estado francês, mas alguns pontos cruciais continuam por resolver e o diálogo continua entre as duas empresas, incluíndo as garantias exigidas por Paris.

"A administração reunir-se-á terça-feira à tarde" na sede do grupo, disse a Renault à AFP. Isso implicará a aprovação ou não de negociações exclusivas com a FCA.

Na segunda-feira passada, os diretores decidiram "analisar com interesse a oportunidade de tal re-aproximação”.

A FCA garantiu que a fusão não resultará no fecho de unidades de produção.

O grupo, que representa mais de 30 mil milhões de euros no mercado de ações, produziria 8,7 milhões de veículos por ano.

Sede em Amesterdão

Se somarmos os volumes da Nissan e da Mitsubishi, aliados japoneses da Renault, o novo grupo produziria cerca de 16 milhões de veículos por ano, muito à frente da Volkswagen e Toyota (cerca de 10,6 milhões cada).

A nova entidade seria detida em 50% pelos acionistas do fabricante ítalo-americano e 50% pelos da Renault. Seria listada em Paris, Nova York e Milão. A sua sede seria localizada em Amsterdão (Holanda).

Estado francês apoia

O Estado francês, o maior acionista da Renault, com 15% do capital, mostrou o seu apoio à fusão com a Fiat Chrysler.

Este projeto "é uma oportunidade real para a Renault e para a indústria automóvel francesa", disse à AFP o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire. Mas sublinhou que "garantirá o respeito de quatro condições: o respeito da aliança Renault-Nissan, a preservação de postos de trabalho e de instalações industriais, uma governança equilibrada e a participação do futuro grupo no projecto europeu de bateria elétrica ".
PUB  
PUB  
PUB