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47% os cidadãos de todo o mundo vê uma nova pandemia durante os próximos 12 meses

Segundo um estudo da Ipsos que reflete a percepção dos cidadãos de todo o mundo sobre as tendências que definirão o ano novo.
30 Dez. 2020
47% os cidadãos de todo o mundo vê uma nova pandemia durante os próximos 12 meses
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A poucos dias para o fim de um dos anos mais excepcionais e imprevisíveis dos últimos tempos, marcado por uma pandemia que nos obrigou a mudar os nossos hábitos e rotinas e até a forma de nos relacionarmos e consumirmos, a Ipsos apresenta o seu clássico relatório "Previsões” para 2021. Neste estudo, com base numa pesquisa realizada em 31 países de um total de 23.007 adultos de 21 a 74 anos em Singapura, com idades de 18 a 74 anos nos...
A poucos dias para o fim de um dos anos mais excepcionais e imprevisíveis dos últimos tempos, marcado por uma pandemia que nos obrigou a mudar os nossos hábitos e rotinas e até a forma de nos relacionarmos e consumirmos, a Ipsos apresenta o seu clássico relatório "Previsões” para 2021.

Neste estudo, com base numa pesquisa realizada em 31 países de um total de 23.007 adultos de 21 a 74 anos em Singapura, com idades de 18 a 74 anos nos Estados Unidos, Canadá, Hong Kong, Israel, Nova Zelândia, Malásia, África do Sul e Turquia, e de 16 a 74 anos em outros 22 países, entre 23 de outubro e 6 de novembro de 2020, a empresa de pesquisas de mercado analisa a percepção dos cidadãos de todo o mundo sobre os possíveis eventos que definirão o novo ano.

Em primeiro lugar, fazendo um balanço de 2020, para 9 em cada 10 cidadãos, o ano que acaba de terminar foi mau para o seu país. 80% dos italianos, os mais pessimistas a nível europeu neste capítulo, consideram esse fato também mau para si e sua família.

Diante de tal cenário, é normal que todos esperem que 2021 seja melhor. É assim que pelo menos 77% das pessoas em todo o mundo o declaram. Covid-19 marcou tão fortemente este 2020 que quase metade dos cidadãos (47%) de todo o mundo vê uma nova pandemia causada por um vírus diferente provavelmente durante os próximos 12 meses.

Porém, 41% são mais positivos e consideram que em 2021 a vida voltará ao normal.

OTIMISMO MODERADO PARA O PÓS-VENDA

Em relação à economia, apenas para 32% dos pesquisados ​​no mundo, no novo ano teremos uma recuperação económica. 

No entanto, ocorrendo ou não essa recuperação da economia global, segundo o relatório da Ipsos, 66% acreditam que a desigualdade de remunerações aumentará. Além disso, a disparidade salarial entre homens e mulheres continuará em 2021 (apenas 4 em cada 10 cidadãos em todo o mundo acham que vai desaparecer).

MUDANÇAS NOS NOSSOS HÁBITOS

Em relação aos hábitos de consumo, o relatório indica que eles têm mudado com o avanço de 2020. Um exemplo claro disso é o boom das compras online, uma tendência que continuará para 57% dos entrevistados em todo o mundo.

A forma como interagimos também mudou, reduzindo os contatos e limitando o círculo em que nos costumávamos socializar. Em 2021, quase metade da população (46%) está otimista ao pensar que fará novos amigos na sua área.

Neste contexto, a escolha da residência também foi afetada pelas consequências da pandemia. De fato, os cidadãos acham que é possível que diminua o número de pessoas que vivem nas grandes cidades. A Polónia (53%) é o país que mais vê esta mudança e a Suécia (16%) menos.
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