Um dos principais problemas que afetam a mobilidade urbana está relacionado com os veículos que circulam à procura de estacionamento. Estima-se que até 30% do tráfego das cidades provem do denominado tráfego satélite, que contribui para a emissão de milhões de toneladas de CO₂ para a atmosfera anualmente. A solução mais simples para acabar com este tipo de trânsito é restringir a entrada de veículos nas zonas mais...
Um dos principais problemas que afetam a mobilidade urbana está relacionado com os veículos que circulam à procura de estacionamento. Estima-se que até 30% do tráfego das cidades provem do denominado tráfego satélite, que contribui para a emissão de milhões de toneladas de CO₂ para a atmosfera anualmente. A solução mais simples para acabar com este tipo de trânsito é restringir a entrada de veículos nas zonas mais congestionadas das grandes cidades, mas existem outras formas de reduzir os fluxos de tráfego sem prejudicar os condutores que cada dia são obrigados a utilizar os seus carros, seja por motivos pessoais ou profissionais. De acordo com os dados da aplicação EasyPark baseados no comportamento dos utilizadores, o tempo que os condutores dedicam a procurar um lugar de estacionamento livre reduzir-se-ia em 50% se soubessem onde ir em vez de deambular pelas ruas de forma aleatória. Como consequência, os níveis de tráfego e contaminação reduzir-se-iam consideravelmente. Contudo, reduzir este tráfego satélite já é possível graças à tecnologia, como o demonstram as ideias propostas pela EasyPark nesta celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente. Tecnologia preditiva para melhorar a mobilidade Atualmente a tecnologia oferece formas de reduzir o tempo dos trajetos, desde GPS que indicam aos condutores o caminho que devem seguir até serviços como Find da EasyPark, que mostra as ruas mais próximas ao destino com maior probabilidade de encontrar estacionamento. Isto reduz até 50% o tempo ao volante, descongestiona as ruas e reduz as emissões provocadas pelo tráfego rodado. Decisões baseadas em dados Os dados anónimos recolhidos pelas aplicações como a EasyPark convertem-se em informação muito valiosa para as administrações e municípios na hora de tomar decisões relativas à mobilidade. Ajudam-nos a obter uma visão geral do ecossistema de estacionamento da sua cidade e do comportamento dos condutores, e a melhorar a planificação urbana. Um futuro cada vez mais verde Cada vez conhecemos mais alternativas aos transportes tradicionais e o carro elétrico destaca-se entre todas elas pelo seu avançado desenvolvimento. Noutros países da Europa já é muito comum utilizar o telemóvel e aplicações como a EasyPark para gerir o carregamento do veículo, tal como se utiliza para pagar estacionamento em Portugal. Um futuro ligado De acordo com a Juniper Research, o número de carros conectados chegará aos 367 milhões no prazo de cinco anos. Tal implicará um grande passo para a melhoria da mobilidade urbana, já que incidirá positivamente na redução de emissões , na segurança e no desenvolvimento de smart cities. Menos é mais Uma das queixas mais frequentes das pessoas que vivem nas grandes cidades é a sua dificuldade em encontrar lugar para estacionar. A solução mais utilizada até agora pelas administrações foi de aumentar os lugares de estacionamento disponíveis, mas há outras alternativas como a otimização dos lugares existentes ou a análise da mobilidade urbana e, neste ponto, a tecnologia converte-se numa valiosa aliada. Com o serviço Parking Data as a Service (PDaaS) da EasyPark, que transforma os dados de comportamento relacionados com o estacionamento em informação útil para melhorar a mobilidade urbana. "Mais de metade da população mundial vive em cidades e espera-se que em 2050, sejam dois terços do total”, explica Jennifer Amador Tavares de Sousa, Diretora para Portugal do EasyPark Group. "Por esse motivo, tanto administradores como cidadãos devem tomar consciência do peso que as suas decisões e ações têm na hora de proteger o planeta em que vivemos e aproveitar todas as oportunidades que a tecnologia coloca ao nosso alcance para criar ambientes mais amigáveis e menos contaminantes.” |