A L’argus publicou os resultados da 3ª edição do seu barómetro sobre o futuro das energias automóveis. O estudo revela estagnação das intenções de compra de veículos elétricos. Autonomia insuficiente, oferta limitada, preços dissuasivos, apesar do bónus ecológico e infraestruturas de carregamento insuficientes estão na origem do problema. Após registar um aumento de 4 pontos em 2018, estagnou em 10% a intenção de compra...
A L’argus publicou os resultados da 3ª edição do seu barómetro sobre o futuro das energias automóveis. O estudo revela estagnação das intenções de compra de veículos elétricos. Autonomia insuficiente, oferta limitada, preços dissuasivos, apesar do bónus ecológico e infraestruturas de carregamento insuficientes estão na origem do problema. Após registar um aumento de 4 pontos em 2018, estagnou em 10% a intenção de compra em 2019. Este tempo de inatividade tem origem em vários fatores: 1. Pouca oferta, pouca autonomia e infraestrutura insuficiente. Assim, 63% dos entrevistados consideram que a autonomia das baterias não é satisfatória. 2. Uma imagem que está a deteriorar-se. Percebida como "imposta pelo governo", a tecnologia elétrica não incorpora o futuro do automóvel, de acordo com 51% dos entrevistados que preferem carros híbridos com mais frequência (72%). Finalmente, 47% consideram que não é uma alternativa ecológica, dadas as condições de extração e reciclagem de lítio nas baterias. 3. Infraestruturas insuficientes. 54% do painel lamenta a falta de zonas de carregamento. 35% lamenta a impossibilidade de recarregar o veículo em casa. Os construtores são os primeiros a reconhecê-lo: a infraestrutura está a crescer, mas lentamente. 4. Um preço caro demais. 51% dos entrevistados acreditam que o preço de compra é muito alto. Isso explica a baixa participação de mercado (1,8%) dos veículos elétricos. |