"Caixa de velocidades automática? Essa não precisa de mudar o óleo!” Este mito tem vindo a enraizar-se progressivamente, embora já tenha sido provado o contrário. O óleo da caixa de velocidades está sujeito a um processo de envelhecimento natural. Por isso mesmo, é importante mudar o óleo: ajuda a prevenir danos na caixa de velocidades, assegura o bom funcionamento da transmissão e preserva o conforto de condução. Continua a haver...
"Caixa de velocidades automática? Essa não precisa de mudar o óleo!” Este mito tem vindo a enraizar-se progressivamente, embora já tenha sido provado o contrário. O óleo da caixa de velocidades está sujeito a um processo de envelhecimento natural. Por isso mesmo, é importante mudar o óleo: ajuda a prevenir danos na caixa de velocidades, assegura o bom funcionamento da transmissão e preserva o conforto de condução. Continua a haver muitas dúvidas a este respeito. Mas há forma de as tirar! A MEYLE, ensina sobre a mudança do óleo. 1. Antes de mudar o óleo da caixa de velocidades, leia e observe obrigatoriamente as indicações do fabricante referentes ao procedimento e às especificações do óleo para caixas de velocidades. Pois: um óleo da caixa de velocidades não permitido poderá alterar o comportamento da caixa e provocar danos irreparáveis. 2. Antes de mudar o óleo da caixa de velocidades, é necessário ler a memória de erros e tomar nota deles. Faça a leitura da memória de erros através da interface de diagnóstico e, de preferência, imprima os erros memorizados. Assim, identificam-se eventuais danos anteriores e evitam-se trabalhos de assistência desnecessários. 3. Levante o veículo o mais na horizontal possível, usando uma plataforma elevatória. Só assim ficará assegurada uma medição precisa do nível do óleo. 4. Verifique a estanqueidade das ligações de encaixe externas da mecatrónica. Se necessário: substitua a carcaça das fichas juntamente com o vedante, aperte-a com o binário de aperto prescrito ou verifique se a fixação das fichas está bem encaixada. 5. Os parafusos do cárter do óleo devem ser sempre substituídos. Pois: é frequente usarem-se parafusos de colo reduzido de utilização única. 6. Drenar o conversor de binário Se possível, drene sempre o resto do óleo do conversor de binário. Para o efeito, rode o conversor de binário para a posição certa. Em determinadas transmissões, é necessário remover a bomba de óleo suplementar para conseguir alcançar o bujão de drenagem do conversor de binário. 7. Encher o conversor de binário Deixe o motor trabalhar em ralenti acelerado, com cerca de 1500 a 2000 rpm, com a alavanca seletora na posição N e por 20 s, para encher o conversor de binário. O mesmo se aplica a transmissões sem bujão de drenagem no conversor de binário. 8. A temperatura certa para o óleo da transmissão O nível correto do óleo só se consegue medir depois de alcançada a temperatura prescrita do óleo da caixa de velocidades. Também neste caso, é imprescindível seguir as indicações do fabricante. 9. Repor os valores de adaptação Para alguns veículos, o fabricante prevê uma adaptação da caixa de velocidades após cada mudança de óleo. Esta é efetuada num banco de ensaio ou durante a circulação, com comando por menu através do aparelho de diagnóstico. Atenção: os conteúdos são dirigidos a pessoal especializado e formado. Trata-se de um resumo e não de uma descrição detalhada do processo. Observe e leia atentamente as indicações do fabricante do veículo e as respetivas instruções. Estas são sempre prioritárias face à apresentação genérica que aqui se faz. |