Para a Fagenauto, a crise económica, a mobilidade reduzida dos veículos privados e o novo imposto de registo estão a ter impacto no equilíbrio do volume de negócios do sector, que não tinha registado um declínio desta magnitude desde 2009 na vizinha Espanha. O volume de negócios das empresas de venda e reparação de veículos sofreu em 2020 a maior queda nos últimos onze anos, com uma diminuição do volume de negócios no acumulado de...
Para a Fagenauto, a crise económica, a mobilidade reduzida dos veículos privados e o novo imposto de registo estão a ter impacto no equilíbrio do volume de negócios do sector, que não tinha registado um declínio desta magnitude desde 2009 na vizinha Espanha. O volume de negócios das empresas de venda e reparação de veículos sofreu em 2020 a maior queda nos últimos onze anos, com uma diminuição do volume de negócios no acumulado de Janeiro a Dezembro de 19,4%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) recolhidos pela Federação de Agentes e Serviços Oficiais (Fagenauto). Quanto ao mês de Janeiro de 2021, os preços de venda dos veículos, tanto novos como usados, e da oficina tiveram um comportamento irregular. Enquanto a compra de um carro novo era 3,8% mais cara do que um ano antes, o preço do usado caiu 7%, e levar o carro para a oficina aumentou 2,1% em comparação com o início de 2020. Nas palavras de César Sanz, secretário executivo da Fagenauto, as estatísticas oficiais da evolução das vendas, tanto de veículos novos como usados e serviços de manutenção e reparação, "confirmam a crescente fraqueza da procura. O abrandamento económico e a menor mobilidade dos veículos privados está a ter um forte impacto nas nossas empresas, com um colapso do seu volume de negócios como não se via desde o início da anterior crise económica". |
