Os comportamentos arriscados mudaram nas estradas, observa a associação que leva a cabo todos os ano, desde 2004, um barômetro sobre os comportamentos da condução em França. A velocidade e o álcool, causas históricas e agora bem conhecidas de acidentes fatais, estão em declínio acentuado. Em 2004, 19% dos franceses contaram conduzir depois de beber mais de quatro ou cinco copos de álcool; em 2019 são apenas 6%. Em relação ao excesso de...
Os comportamentos arriscados mudaram nas estradas, observa a associação que leva a cabo todos os ano, desde 2004, um barômetro sobre os comportamentos da condução em França. A velocidade e o álcool, causas históricas e agora bem conhecidas de acidentes fatais, estão em declínio acentuado. Em 2004, 19% dos franceses contaram conduzir depois de beber mais de quatro ou cinco copos de álcool; em 2019 são apenas 6%. Em relação ao excesso de velocidade, são mais de 11% em 2019. Para Eric Lemaire, presidente da Axa Prévention, "estes grandes progressos" podem ser explicados pela "prevenção" e "repressão" levadas a cabo pelas autoridades, nomeadamente pela implantação do radar automático desde 2003. Os smartphones estão agora em todos os lugares, 94% da população tem um e 70% dos condutores admitem usá-lo durante a condução. Quase metade (46%) usa para fazer uma chamada (comparado a 22% em 2004), um em cada quatro (25%) para ver ou enviar um SMS enquanto conduz. Estes números são ainda mais alarmantes para os jovens entre os 18 e os 24 anos, que representam 83% dos que admitem usar o telemóvel. De acordo com a Segurança Rodoviária, o telefone está envolvido em pelo menos um em cada dez acidentes. Outra fonte de preocupação que surgiu nos últimos anos: bicicletas e scooters, monocascos e outros Segways, conhecidos como dispositivos de deslocamento pessoal (PDCs). |